Depois de terem celebrado na terça-feira o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas com alunos portugueses de uma escola em Genebra e com a comunidade portuguesa desta cidade, os chefes de Estado e de Governo rumam hoje a Zurique, mas com uma 'escala' em Berna, para um encontro com a presidente da Confederação Suíça, Viola Amhed.
Após esse encontro em Berna, que inclui um almoço privado no qual participará também o ministro dos Negócios Estrangeiros helvético, Marcelo e Montenegro seguem viagem para Zurique, onde se encontrarão primeiro com representantes da comunidade portuguesa e, depois, com a própria comunidade, num evento que terminará com um concerto de música clássica por jovens músicos portugueses, após o que regressarão a Portugal.
Durante o primeiro dia na Suíça, naquela que é a sua primeira deslocação conjunta ao estrangeiro, Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro foram confrontados, em dois momentos distintos, com queixas e reivindicações de emigrantes, primeiro de um grupo de professores de português que denunciaram a falta de atualizações dos salários dos docentes há já 15 anos num país onde dizem ser particularmente castigados pela desvalorização cambial, e, um pouco mais tarde, de um pequeno grupo em representação dos funcionários consulares «extra tabela» que exigem uma solução célere para a sua situação.
Na sequência da iniciativa de Marcelo, quando assumiu a chefia do Estado, em 2016, de lançou, em articulação com o então primeiro-ministro, António Costa, e com a participação de ambos, um modelo inédito de duplas comemorações do 10 de Junho, primeiro em Portugal e depois junto de comunidades portuguesas no estrangeiro, a Suíça é o sétimo país a acolher a celebração do Dia de Portugal, após França (2016), Brasil (2017), Estados Unidos (2018), Cabo Verde (2019), Reino Unido (2022) e África do Sul (2023), sendo que em 2020 e 2021 só houve cerimónias em Portugal devido à pandemia da covid-19.
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