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Espera para doentes muito urgentes chega às 23h00 no Beatriz Ângelo

Pelas 15h30, três doentes com pulseira laranja encontravam-se naquela unidade de saúde, onde o tempo médio de espera para a urgência geral era de 23h39 minutos.

Espera para doentes muito urgentes chega às 23h00 no Beatriz Ângelo
Notícias ao Minuto

15:50 - 12/06/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Urgências

O tempo de espera para doentes muito urgentes que recorreram à urgência geral do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, ultrapassou as 23h00, esta tarde de quarta-feira.

Pelas 15h30, três doentes com pulseira laranja encontravam-se naquela unidade de saúde, onde o tempo médio de espera para a urgência geral era de 23h39, segundo os dados consultados pelo Notícias ao Minuto no Portal do Serviço Nacional de Saúde.

Por seu turno, 37 pessoas com pulseira amarela, cujo atendimento foi considerado como urgente, teriam de aguardar em média 2h46, enquanto 26 pessoas com pulseira verde, considerada menos urgente, esperavam em média 1h50.

Já no Hospital de São José, em Lisboa, onde estavam 12 doentes urgentes, o tempo médio de espera era de 2h27 minutos.

O cenário é semelhante no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, unidade em que 19 pessoas com pulseira amarela se sujeitavam a uma espera de 3h34 minutos.

No Hospital Distrital do Montijo, os 18 doentes menos urgentes são quem tem um maior tempo de espera, com 6h10 minutos de média.

De volta a Lisboa, nove pessoas com pulseira verde guardavam em média 3h25 minutos no Hospital Dona Estefânia, enquanto 45 doentes menos urgentes e sete não urgentes esperavam 2h36 minutos e 2h38 minutos, respetivamente.

Saliente-se que, na terça-feira, os internistas defenderam medidas a curto prazo para ajudar a resolver o problema das urgências, incluindo o reforço das equipas com médicos de todas as especialidades hospitalares e a alteração do modelo de organização.

O excesso de afluência às urgências de situações não urgentes (mais de 40%) coloca em risco "a avaliação de doentes graves e emergentes e incapacidade de escoar os doentes com decisão clínica efetivada por falta de vagas no internamento hospitalar".

"É a baixa eficiência dos serviços hospitalares que devem ser alterados para deixarmos de ter serviços em quintas e para termos um serviço aberto com equipas multidisciplinares e, eventualmente, por patologias", defendeu em entrevista à agência Lusa o presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), Luís Duarte Costa.

Já o Ministério da Saúde recomendou, na semana passada, que os utentes recorressem “sempre e em primeiro lugar” à Linha SNS 24 (808 24 24 24) “para a devida triagem e o subsequente encaminhamento clínico".

Leia Também: Loures. "Grande afluência" nas urgências causa tempos de espera elevados

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