As 312 comissões de proteção de crianças e jovens (CPCJ) aplicaram medida de promoção e proteção, no ano passado, a 28.799 rapazes e raparigas, 2.665 dos quais com nacionalidade estrangeira, revela o Relatório Anual de Avaliação de Actividade das CPCJ 2023.
Os números, que são resultado de uma população cada vez mais diversificada em Portugal, revelam que as crianças e jovens acompanhadas eram especialmente oriundas do continente americano (51,52%), em particular do Brasil (99,78%).
Surgem depois as provenientes de África (23,94%) e do continente europeu (18,80%). Só a seguir as da Ásia (5,67%) e da Oceânia (0,08%).
Note-se ainda que, no que toca aos países, destacam-se as crianças do Brasil (50,06% do total de crianças e jovens estrangeiros). Seguem-se as provenientes de Angola (7,58%), de São Tomé e Príncipe (5,07%), de Cabo Verde (4,84%) e da Guiné-Bissau (3,71%).
Assim, as crianças e jovens com nacionalidade estrangeira, acompanhadas em 2023, representam 9,25% do total das crianças e jovens com medida em execução e acompanhamento. Este valor representa um ligeiro acréscimo relativamente ao ano anterior, cuja percentagem de crianças e jovens estrangeiros apurada foi de 7,19%.
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