"Temos grandes expectativas, relembrando que o criador e primeiro presidente do INEM, IP, era militar (Dr. Francisco Rocha da Silva)", refere em comunicado.
O Ministério da Saúde nomeou o médico e militar Sérgio Dias Janeiro para a presidência do Instituto Nacional de Emergência Médica, depois de o anterior nomeado, Vitor Almeida, ter voltado atrás na decisão de aceitar o cargo.
A ANTEM adianta que o seu "forte empenho no que diz respeito aos serviços médicos de emergência", leva a associação "a lamentar o sucedido, atendendo a que o Instituto Nacional de Emergência Médica, precisa urgentemente de um rumo".
"Rumo esse que o Ministério da Saúde já sem medos referiu diversas vezes ser necessário, necessidade essa com a qual partilhamos da preocupação", sustenta.
A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica reitera que o anterior indigitado Vítor Almeida "não é detentor do perfil adequado para o cargo de presidente do INEM", o que diz que "se veio a comprovar".
O Ministério da Saúde disse hoje, em comunicado, que "nos contactos com a tutela durante a última semana", o médico anestesista Vitor Almeida "concluiu que não estavam reunidas as condições para assumir a presidência do INEM, por razões profissionais e face ao contexto atual do instituto".
Adianta que, perante o recuo de Vitor Almeida, decidiu nomear o médico Sérgio Agostinho Dias Janeiro, em regime de substituição por 60 dias, por vacatura do cargo.
O ministério adianta que será agora aberto um concurso junto da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP).
Sérgio Dias Janeiro é médico especialista em Medicina Interna e, atualmente, diretor do Serviço de Medicina Interna do Hospital das Forças Armadas, onde, de 2022 a 2023, ocupou o cargo de diretor Clínico do Serviço de Urgência.
Vitor Almeida tinha sido nomeado no dia 04 de julho para a presidência do INEM, depois de Luís Meira se ter demitido do cargo na sequência da polémica com o concurso dos helicópteros de emergência médica.
Luís Meira demitiu-se no dia 01 de julho após uma troca de acusações sobre o concurso para o serviço de transporte aéreo de doentes.
Na véspera, o Ministério da Saúde tinha criticado o INEM por ter deixado terminar o prazo para o lançamento do concurso público internacional para aquisição de helicópteros, obrigando a novo ajuste direto.
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