As notas dos alunos melhoraram a metade das disciplinas, incluindo a Matemática, mas pioraram a Português e a Biologia e Geologia, a única disciplina com média negativa na primeira fase dos exames nacionais do secundário. Por sua vez, os resultados a Matemática subiram um valor.
Segundo um comunicado do Ministério da Educação divulgado esta segunda-feira, os exames finais nacionais do ensino secundário foram realizados em 663 escolas, em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, bem como nas escolas no estrangeiro com currículo português.
Foram registadas 291 793 inscrições na 1.ª fase dos exames finais nacionais, tendo sido realizadas 236 060 provas, o que corresponde a cerca de 80,9% das inscrições.
Entre as 25 disciplinas sujeitas a exame nacional, a que registou um maior número de provas realizadas foi a de Biologia e Geologia (702), com 37 730 provas, logo seguida por Português (639), com 34 935 provas, Física e Química A (715), com 33 570 provas e Matemática A (635), com 32 105 provas.
Os resultados mais baixos foram a Biologia e Geologia, a prova mais concorrida. Com 37.730 provas realizadas, a média não chegou aos 10 valores, ficando-se pelos 9,9 numa escala de zero a 20.
Na comparação com os resultados obtidos no ano passado, e entre as quatro disciplinas com mais alunos a ir a exame, a média desceu também a Português e fixou-se em 11,1 valores, abaixo dos 12,5 valores registados em 2022/2023.
Em contrapartida, as notas subiram ligeiramente a Física e Química, disciplina em que os 33.570 alunos que foram a exame chegaram aos 11,6 valores, mais 0,4 face ao ano anterior.
A subida mais significativa foi a Matemática A, com 32.105 provas realizadas, em que a média passou de 11 para 12,1 valores.
Olhando para as disciplinas com pelo menos 2.500 alunos avaliados, houve seis disciplinas em que as médias melhoraram mais de 0,5 valores - a maior subida foi a História da Cultura e das Artes, de 10,3 para 11,9 valores - e seis disciplinas em que os resultados pioraram na mesma proporção - a pior a Biologia e Geologia.
No processo de classificação das provas estiveram envolvidos 8.810 docentes do ensino secundário, cujo trabalho permitiu o cumprimento dos prazos previstos para a afixação das pautas. Na totalidade das provas dos exames nacionais do ensino secundário estiveram ainda envolvidos cerca de 10.000 docentes vigilantes e pertencentes aos secretariados de exames das escolas, cujo papel e desempenho foi determinante para a realização desta 1.ª fase.
A avaliação da componente de produção e interação orais dos exames nacionais de línguas estrangeiras envolveu 13 382 avaliações da componente oral, nos seis exames nacionais de línguas estrangeiras, das quais 9573 a Inglês (550), 2323 a Espanhol (547), 593 a Francês (517), 515 a Espanhol (847), 329 na disciplina de Alemão (501), 26 a Mandarim (848) e 23 a Italiano (849).
Na avaliação da componente oral, estiveram envolvidos nos júris de classificação cerca de 3.700 professores de línguas estrangeiras, cujo profissionalismo permitiu levar a cabo um processo de grande complexidade logística.
No ano letivo 2023/2024, os alunos do 12.º ano realizaram os exames finais nacionais nas disciplinas que elegeram como provas de ingresso e, também, para melhoria da classificação final de disciplina apenas para efeitos de acesso ao ensino superior, enquanto os alunos do 11.º ano realizaram os exames finais nacionais para aprovação e conclusão das disciplinas.
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