O primeiro-ministro da Irlanda prometeu intervir "diretamente" no desaparecimento de Jean Tighe, a turista irlandesa que desapareceu em Cascais de forma misteriosa, há quatro anos.
"O meu antecessor chegou a falar com o anterior primeiro-ministro sobre o desaparecimento da senhora Tighe, agora, vou eu mesmo, diretamente, procurar atualizações sobre o caso", disse Simon Harris ao The Sun, adiantando que já informou a família de Jean que vai falar com o seu "homólogo" português, Luís Montenegro.
Já o deputado Brendan Smith voltou a falar do caso, para caracterizar a investigação portuguesa sobre o desaparecimento de Jean "totalmente desajustada". "Não foi boa o suficiente", criticou, acrescentando que "é compreensível que a amorosa família de Jean esteja perturbada e abalada com o seu desaparecimento".
Recorde-se que a família de Jean sempre acusou as autoridades portuguesas de não terem investigado o caso com "afinco e seriedade". De acordo com a irmã da irlandesa desaparecida, Leona Tighe, a polícia não analisaram as imagens das câmaras de segurança do perímetro do hostel onde Jean estava hospedada quando desapareceu, nem entrevistaram qualquer funcionário do alojamento.
Além disso, recorda o The Sun agora, o nome de Jean só foi incluído na base de dados de pessoas desaparecidas em Portugal, três anos depois do seu desaparecimento, em 2023.
Recorde-se que Jean Tighe, que tinha 38 anos na altura do desaparecimento, saiu do hostel onde estava hospedada, na Parede, município de Cascais, no dia 13 de julho de 2020, acompanhada por um homem cuja identidade permanece desconhecida. Desde aí, nunca mais foi vista.
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