"A Unidade Local de Saúde de Viseu Dão-Lafões, E.P.E. (ULSVDL) foi autorizada pelo Governo a contratar 48 médicos recém-especialistas", informa, em comunicado hoje divulgado, a administração hospitalar.
Do total de vagas atribuídas, esclarece, 30 pertencem aos Cuidados de Saúde Hospitalares, "cujos processos concursais vão ser iniciados em breve, com publicação dos avisos" em Diário da República", e 18 são para os Cuidados de Saúde Primários.
Assim, discrimina o comunicado, na área dos Cuidados de Saúde Hospitalares, a ULSVDL obteve autorização para contratar quatro médicos especialistas em Medicina Interna, três para Cirurgia Geral e Pediatria e dois para Anestesiologia e Ortopedia.
Há lugar a um único médico para as especialidades: Anatomia Patológica, Cardiologia, Cirurgia Torácica, Gastrenterologia, Ginecologia/Obstetrícia, Hematologia, Medicina do Trabalho, Oftalmologia, Oncologia Médica, Otorrinolaringologia, Patologia Clínica, Pneumologia, Psiquiatria, Radiologia, Reumatologia e Urologia.
"Relativamente aos Cuidados de Saúde Primários, a unidade está autorizada a contratar 17 médicos recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar e um da especialidade de Saúde Pública", refere.
No documento, a administração refere ainda que através de um despacho que permite contratações diretas mediante autorização prévia da direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a ULSVDL já fez recrutamentos - "um Oftalmologista e um Cirurgião Maxilo-Facial, que se encontram a trabalhar nos serviços desde 01 de junho" e "foi agora autorizada a contratação de um Pediatra e de um Patologista Clínico".
Estes últimos especialistas, destaca a administração demissionária desde 13 de junho, "irão colmatar défices estruturais dos recursos médicos da ULSVDL, nomeadamente das escalas de urgência no período de verão".
Devido à falta de pediatras, reconheceu a administração, o serviço de urgência pediátrico está encerrado ao exterior durante o período noturno, entre as 20:00 e as 08:00, desde o dia 01 de junho.
Em 12 de julho, em audição parlamentar da Comissão de Saúde, a pedido do Chega e do Bloco de Esquerda, o diretor clínico, Eduardo Melo, contabilizou a necessidade, "no imediato, de seis pediatras para garantir a escala".
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