De acordo com um comunicado enviado hoje à Lusa, os trabalhadores do grupo Nors "com funções operacionais nos armazéns afetados serão nesta fase dispensados de apresentação ao local de trabalho, assegurando-se a manutenção da sua remuneração".
"A larga maioria das cerca de 140 pessoas que trabalham nos escritórios e armazéns das três empresas ontem [segunda-feira] afetadas está desde hoje a trabalhar em dois edifícios do grupo na Rua Manuel Pinto de Azevedo", refere o mesmo comunicado.
Em causa estão as equipas "dos escritórios no Porto da Auto Sueco Portugal, da Aftermarket Portugal e da Amplitude Seguros, empresas do grupo Nors", que "deram hoje início ao seu plano de continuidade de negócio após o incêndio" de segunda-feira.
Classificando o incêndio como o "pior incidente nos 91 anos de história do grupo", todas as equipas "estão a trabalhar para o restabelecimento da normalidade com a maior brevidade possível, ainda que se estime que possam existir restrições ao serviço destas três empresas nos próximos dias".
Segundo o grupo empresarial, o incêndio tem ainda "origem desconhecida".
Na segunda-feira, um incêndio que deflagrou no complexo da Auto Sueco, na zona industrial do Porto, chegou a mobilizar para o local mais de 100 operacionais, apoiados por 45 veículos das três corporações do município do Porto, de Matosinhos, Maia, Pedrouços e Areosa -- Rio Tinto.
O alerta para o fogo foi dado pelas 13:38 e dado como "completamente extinto" pelas 18:30.
Esta manhã, pelas 09:30, mantinham-se no local a efetuar trabalhos de consolidação e rescaldo nove bombeiros dos Sapadores Bombeiros do Porto, apoiados por três viaturas.
Leia Também: Águas do Porto tenta minimizar derrame poluente após fogo na Auto Sueco