Tuk-Tuks em Lisboa precisarão de licença para estacionar em certas zonas
Câmara esteve reunida com "representantes dos operadores de veículos de animação turística que circulam na cidade de Lisboa, Polícia Municipal e PSP".
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País Tuk-tuk
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) reuniu-se com representantes dos operadores de veículos de animação turística (Tuk-Tuks) que circulam na cidade de Lisboa, Polícia Municipal e Polícia de Segurança Pública (PSP).
"Neste encontro, foram identificadas as situações mais graves que se registam na cidade e apresentadas propostas concretas para uma melhor gestão e ordenamento do espaço urbano", lê-se em comunicado enviado às redações.
Nele, a CML explica que a autarquia "vai identificar áreas que serão de tolerância zero no que diz respeito ao estacionamento" e "será policiado o estrito cumprimento da lei no que diz respeito aos limites legais para este estacionamento, sem exceção". Esta fiscalização será uma operação conjunta da Polícia Municipal, PSP e EMEL.
Por isso, "será obrigatório o licenciamento dos operadores junto da CML para que possam estacionar os seus veículos nas zonas determinadas e legalmente atribuídas", sendo que "um dos requisitos será também a formação dos operadores dos veículos".
O licenciamento é concedido pelo Turismo de Portugal. "A este propósito a CML vai solicitar ao Turismo de Portugal uma reunião para que seja feito um controlo ao licenciamento dos veículos de animação turística", diz a Câmara.
A autarquia pretende "diminuir para metade, 500, o número de veículos habilitados a estacionar no espaço público na cidade e pretendem-se criar 250 lugares autorizados de estacionamento para veículos licenciados junto da CML", sendo que os números apontam, atualmente, "para a existência de cerca de 1.000 veículos Tuk-Tuk a operar na cidade de Lisboa".
"A CML está e irá continuar a trabalhar no regulamento que visa ordenar a atividade. Nomeadamente, ficará prevista a restrição a veículos elétricos de algumas zonas da cidade. Será também no futuro regulamento que será definido o aumento do número de lugares de estacionamento", lê-se na mesma missiva.
O presidente da Câmara, Carlos Moedas, defendeu que "é fundamental procurar soluções para impor ordem e alguma disciplina neste problema com que a cidade se debate ao longo dos últimos anos", admitindo que a autarquia terá de "assumir uma tolerância zero para algumas das zonas que têm sido fortemente massacradas com uma presença desregulada deste tipo de veículos".
"É também fundamental a autarquia ter os meios que permitam controlar a dimensão da operação na cidade e, em concreto, o número máximo de tuk-tuks que a cidade suporta para circulação", vincou Moedas.
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