O lince do deserto apreendido pela Guarda Nacional Republicana (GNR) a uma família da cidade do Funchal, na ilha da Madeira foi devolvido aos donos, tal como estes (e quase 21 mil pessoas) pediam, devido ao bem-estar do animal.
A informação foi confirmada pelo Instituto das Florestas e Conservação da Natureza da Madeira, nas redes sociais.
"No dia de ontem [terça-feira] dia 30 de julho, após as 21h49, o IFCN, IP-RAM recebeu dos representantes forenses da arguida, por comunicação eletrónica, um relatório do médico veterinário, a atestar que 'para o bem estar e segurança do animal, os proprietários deveriam ficar como fieis depositários deste'", lê-se na publicação.
Apesar de ter ficado decidido que "o animal selvagem ficará, a partir de hoje [31 de agosto], à guarda dos proprietários", o instituto lembra que esta não é uma "decisão final", uma vez que o "processo contraordenacional" ainda não está concluído.
Bores voltou assim a casa dos donos, onde convive "em paz" com outros animais.
Recorde-se que a associação Ajuda A Alimentar Cães criou uma petição pública a pedir que o animal fosse devolvido aos donos, por considerar que este "não vai sobreviver sem o ambiente que estava habituado e sem a sua família".
Até ao momento a petição já foi assinada por 20.846 pessoas.
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