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Detido pela PJ por burla, falsificação de documentos e branqueamento

O detido fazia parte de um grupo criminoso que constituía "empresas, que não tinham qualquer atividade" e que abriu "dezenas de contas bancárias em instituições de crédito sedeadas em território nacional". 

Detido pela PJ por burla, falsificação de documentos e branqueamento
Notícias ao Minuto

20:15 - 22/08/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Polícia Judiciária

Um homem de 27 anos foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) por ser suspeito de vários crimes de falsificação de documentos agravada, burla qualificada e branqueamento de capitais, em Lisboa.

 

O detido fazia parte de um grupo criminoso que constituía "empresas, que não tinham qualquer atividade, com recurso a várias identidades falsas, em nome das quais abriu dezenas de contas bancárias em instituições de crédito sedeadas em território nacional". 

Segundo um comunicado da PJ, depois de as contas estarem abertas "eram creditadas com transferências de elevados montantes, obtidos de forma ilícita, designadamente com recurso aos esquemas vulgarmente conhecidos por Man in the Middle ou CEO Fraud".

O sistema 'man-in-the-middle é uma forma de ciberataque em que os dados trocados entre duas partes são intercetados, registados e alterados sem que as vítimas se apercebam.

Já o 'CEO fraud' é uma forma de burla através do envio de 'emails', mensagens de texto ou de aplicações, em que o atacante, ao fazer-se passar por uma entidade relacionada com a organização visada, faz pedidos de transferência de dinheiro a colaboradores dessa organização, para as suas contas bancárias.

O dinheiro acabava depois por ser transferido para outras contas, sendo-lhe dada "uma aparência de legalidade a coberto da suposta atividade das empresas então criadas". O suspeito recebia uma percentagem relativa às transações efetuadas. 

Os inspetores da PJ conseguiram recolher diversos "elementos de prova". 

A PJ realça ainda que a detenção do homem ocorreu na sequência de uma investigação que já estava em curso e que já tinha permitido deter outro homem, no dia 6 de dezembro do ano passado. 

O agora detido foi presente a juiz e ficou em prisão preventiva.

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