Movimento cívico "Porto com Porto" quer apresentar soluções e novas ideias

O movimento cívico "Porto com Porto", liderado pelo médico António Araújo, pretende "olhar de forma séria" para a cidade e apresentar novas ideias e soluções para cidadãos e decisores políticos.

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Lusa
10/09/2024 13:13 ‧ 10/09/2024 por Lusa

País

Porto

À margem da apresentação pública do movimento, que decorreu na Esplanada do Molhe, no Porto, o médico António Araújo assegurou que este "é o tempo certo para refletir" sobre a cidade e construir um projeto com soluções para os cidadãos, mas também para os decisores políticos, "sejam eles quais forem".

 

Questionado se este era "um embrião de um projeto autárquico", António Araújo assegurou que, "neste momento, é apenas um movimento cívico que pretende refletir sobre a cidade do Porto".

"Esta é a altura apropriada para isso porque o Porto defronta-se com inúmeros problemas e dificuldades" em áreas como a mobilidade, segurança ou urbanismo, referiu.

Defendendo que este é um movimento "independente, apartidário, liberal e inovador", António Araújo apontou como principal objetivo "fazer progredir o Porto".

Questionado se esta reflexão poderia, posteriormente, resultar numa candidatura autárquica, o médico reforçou que "neste momento todo este trabalho de reflexão irá resultar num projeto que possa ser apresentado à cidade", não negando que o projeto possa ser replicado por partidos políticos.

"As soluções que vamos apresentar, tomara nós que sejam coerentes e possam ser aproveitadas por quem tiver na altura a decisão política para as implementar", observou o diretor do Serviço de Oncologia Médica da Unidade Local de Saúde (ULS) Santo António.

Aos presentes na Esplanada do Molhe, António Araújo assegurou que o movimento "quer olhar de forma séria" para o Porto, que é hoje "uma cidade descaracterizada e que perdeu a oportunidade de concretizar muitas das expectativas dos seus munícipes".

"O 'Porto com Porto' fala de objetivos porque temos plena consciência de que todos eles se podem concretizar dentro do orçamento municipal, haja vontade para tal", observou.

Apesar das críticas apontadas na área da mobilidade, segurança ou a nível metropolitano, António Araújo recusou "fazer juízos de valor" sobre quem gere atualmente a cidade, dizendo não ser esse o objetivo do movimento.

Aos jornalistas, o médico disse acreditar que será possível implementar medidas "mantendo o défice equilibrado".

"É possível ter soluções para implementar no Porto, mantendo o orçamento equilibrado, é esse o objetivo. Continuamos a acreditar naquela frase que foi dita por um antigo dirigente da Câmara Municipal do Porto [Rui Rio] de que o Porto deve ter contas certas", acrescentou.

António Araújo assegurou ainda que o movimento "vai de tudo fazer para que este projeto e estas ideias se tornem numa marca da cidade".

Sob o 'slogan' "Vamos fazer das tripas coração", o movimento irá abrir entretanto a inscrição a associados, tendo já criado a associação.

O movimento vai agora dar inicio a um ciclo de debates, intitulado "Que Porto para 2045?", que arranca a 05 de outubro na Ordem dos Médicos, no Porto, e que irá abordar temas como a segurança, urbanismo e mobilidade.

No evento é esperada a presença do antigo ministro da Administração Interna José Luis Carneiro, o presidente da Santa Casa da Misericórdia do Porto, António Tavares, e o antigo ministro do Emprego e da Segurança Social Silva Peneda.

Leia Também: Falámos com um enólogo sobre o vinho do Porto (e pedimos dicas)

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