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Ativado Plano Distrital de Emergência e Proteção Civil do Porto

O Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil do Porto foi ativado hoje na sequência da "grave situação" desencadeada pelos incêndios florestais que estão em curso nos concelhos de Baião, Paredes, Santo Tirso e Gondomar, informou hoje a Proteção Civil.

Ativado Plano Distrital de Emergência e Proteção Civil do Porto
Notícias ao Minuto

12:05 - 17/09/24 por Lusa

País Incêndios

A informação foi avançada pelo presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil e presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, que reuniu hoje aquele organismo de emergência devido à gravidade da situação na Área Metropolitana do Porto.

 

"Vai ser ativado o Plano Distrital de Proteção Civil devido à situação preocupante em concelhos Baião, Paredes, Santo Tirso e Gondomar. Não há meios, não há meios de reforço já. Os bombeiros estão há mais de 24 horas no terreno, estão esgotados, e os meios aéreos não podem atuar por causa do fumo", adiantou em declarações à Lusa.

Neste momento, avançou ainda Marco Martins, há várias autoestradas e a Linha do Douro está interrompida desde Marco de Canaveses até à Régua.

O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil avança ainda que desde segunda-feira há registo de sete bombeiros feridos e informação, ainda por confirmar, "de casas que terão sido ligeiramente afetadas", avançou à saída da reunião daquele organismo.

O autarca deixou ainda um apelo à população do concelho para que mantenha a calma e que evite circular.

Mais de 5.000 operacionais e 21 meios aéreos estão hoje de manhã envolvidos nas operações de combate e rescaldo dos incêndios que desde domingo provocaram quatro mortos e 40 feridos, obrigando a deslocar uma centena de pessoas por prevenção.

Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 09:00 estavam 23 incêndios rurais ativos, com maior incidência e motivando maior preocupação na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.

Desde domingo, as chamas chegaram aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos), e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo. Mas foi o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos de incêndio, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.

O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.

[Notícia atualizada às 12h29]

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