Aviões reforçaram combate em Vila Pouca de Aguiar ao final da tarde

Dois aviões reforçaram ao final da tarde de hoje o combate aos incêndios que lavram em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, disse à agência Lusa a presidente da Câmara.

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Lusa
17/09/2024 20:51 ‧ 17/09/2024 por Lusa

País

Incêndios

"Estão a fazer descargas em pontos de incêndio que estariam altos para evitar a propagação para junto das aldeias. Não foi aqui, mas estão a ser úteis da mesma forma nos outros pontos do concelho para que também se consigam concentrar meios e colmatar os incêndios que estão maiores", afirmou Ana Rita Dias.

 

A autarca falava à agência Lusa, pelas 19h00, em Vilela da Cabugueira, aldeia onde estão concentrados meios de prevenção por causa do incêndio que deflagrou em Sabroso e Aguiar e queimou pinhal pela encosta acima.

Ana Rita Dias reclamou durante a tarde o reforço do combate com meios aéreos para evitar, precisamente, a propagação das chamas na zona norte do concelho.

O tempo de atuação dos aviões está limitado à luz do dia.

"Estamos uma vez mais a correr contra o prejuízo para tentar evitar que haja danos de maior na população", referiu.

Em Vilela da Cabugueira estão meios preparados para o caso de ser necessário retirar populares, o que a acontecer será para a vila de Pedras Salgadas e apenas por "uma questão de segurança e precaução".

"O fogo está a subir, estão em prevenção. As pessoas da aldeia também estão aqui para ajudar no que for necessário. Esperemos que não seja preciso retirar pessoas uma vez que aqui também é uma situação delicada porque temos apenas uma saída e temos que estar atentos a essa situação", afirmou a autarca.

De Vilela da Cabugueira o fogo pode lavrar em direção a Freixeda, uma outra aldeia também só com uma saída.

Desde segunda-feira que lavram três incêndios, com várias frentes e distantes, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, de onde galgou também para o município de Vila Real, pela zona de Covelo e Samardã.

Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.

As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que na região norte e centro, atingida pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.   

Leia Também: Autoestrada A24 reaberta em Vila Pouca de Aguiar

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