Em comunicado, a CAP manifestou a "sua plena e profunda solidariedade" para com as vítimas dos incêndios que deflagram na região norte e centro e "o seu agradecimento e apoio" a todos os que combatem os fogos, desde bombeiros, Proteção Civil, forças de segurança ou sociedade civil.
A confederação diz ainda que "vive com apreensão" estes "trágicos incêndios", que não são "apenas um problema que afeta exclusivamente o mundo rural e o interior", mas "um problema nacional, que também afeta áreas urbanas e industriais".
"O Governo, por isso, além de endereçar respostas concretas a esta situação em particular, tem também, forçosamente, que priorizar a prevenção. Para que situações como a que o país vive atualmente não se repita no futuro", alerta a CAP.
A CAP defende que "apostar estrategicamente na prevenção salva vidas" e aponta que este "é o tempo de procurar soluções estáveis e duradouras, que evitem tragédias futuras".
Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que na região norte e centro, atingida pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.
Hoje, cerca das 17:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 180 ocorrências, envolvendo mais de 6.300 operacionais, apoiados por 1.900 meios terrestres e 39 meios aéreos.
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