"Perder vidas humanas é sempre uma tragédia irreparável", afirmou o presidente da Assembleia Legislativa Regional, sublinhando que "estas ocorrências têm um impacto devastador sobre as famílias e comunidades afetadas, quer a nível social, económico e emocional, deixando marcas indeléveis".
Numa nota de imprensa enviada à redações, Luís Garcia expressa ainda a sua solidariedade para com as equipas de bombeiros, de emergência e os civis, que, "com enorme sacrifício e coragem continuam a combater as chamas em condições extremamente difíceis", referindo-se aos ventos fortes que têm dificultado o controlo dos fogos.
O presidente do parlamento açoriano lamentou que "estas tragédias continuem a acontecer com frequência", defendendo a necessidade de se fazer "uma reflexão rigorosa, urgente e eficaz sobre a prevenção e gestão de incêndios florestais para evitar ou minimizar futuros desastres desta magnitude".
Luís Garcia assinala ainda "a importância de se implementar medidas concretas e de longo prazo" que protejam as populações e os territórios mais vulneráveis a este tipo de catástrofe.
Citado na mesma nota de imprensa, o presidente da Assembleia Legislativa envia uma mensagem de força e de esperança às populações afetadas e aos profissionais que se encontram na linha da frente no combate a esta calamidade, desejando "uma rápida recuperação e um breve regresso à normalidade".
Sete pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viseu, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam 47.376 hectares.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e alargou até quinta-feira a situação de alerta, face às previsões meteorológicas.
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