"Entrou em fase de resolução pelas 20h45", indicou fonte do Comando Sub-Regional.
De acordo com a informação disponível pelas 21h50 na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), 80 operacionais, apoiados por 27 viaturas, procediam aos trabalhos de rescaldo no local.
Na terça-feira à noite, o presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz, disse à Lusa que o fogo, que durante a tarde foi combatido por dois aviões, ainda lavrava com alguma intensidade.
No distrito de Vila Real, o concelho de Vila Pouca de Aguiar é o que regista mais fogos desde segunda-feira, com várias frentes que se alastraram de norte a sul do município, queimando pinhal e aproximando-se de várias aldeias.
Sete pessoas morreram e cerca 120 ficaram feridas, das quais 10 em estado grave, devido aos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viseu, que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.
Às 19h30, a proteção civil contabilizava 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão "significativa" e mobilizam mais meios, estando centralizadas na região de Aveiro (dois), sub-região de Viseu Dão Lafões (cinco), Alto Tâmega e Barroso (quatro), Área Metropolitana do Porto (um), sub região do Douro (um) e Tâmega e Sousa (cinco).
No combate aos 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e alargou até quinta-feira a situação de alerta, face às previsões meteorológicas.
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