Contactado pela Lusa, às 17h04, a mesma fonte da Proteção Civil adiantou que não havia ainda perspetiva para o fogo entrar em resolução, pois continuava "muito ativo".
O fogo, em zona de mato, teve início na segunda-feira, às 00h15, na localidade de Miuzela, Vila Cova do Covelo/Marreco, no concelho de Penalva do Castelo, distrito de Viseu.
A página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil informava, às 17h15, que estavam no terreno 217 operacionais, apoiados por 52 viaturas e três meios aéreos.
Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.
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