Incêndio é "cicatriz bem presente" em Águeda e colocou "todos à prova"

O autarca Jorge Almeida deixou uma palavra de agradecimento a todos os que combateram as chamas, sublinhando a "resiliência" dos cidadãos, assim como a solidariedade que estes "tempos difíceis" mostraram existir.

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© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Teresa Banha
20/09/2024 20:52 ‧ 20/09/2024 por Teresa Banha

País

Incêndios

O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, deixou, esta sexta-feira, uma mensagem de agradecimento a todos os que estiveram envolvidos no combate às chamas que assolaram a região, assim como uma palavra de "solidariedade" à população afetada.

 

"Fomos assolados, nos últimos dias, por um incêndio de grandes proporções que nos colocou todos à prova. É sempre com um aperto imenso no coração que vemos a nossa comunidade ser atingida desta forma por uma força tão devastadora como o é o fogo", começou por escrever numa nota enviada ao Notícias ao Minuto.

Em seu nome e da autarquia, o líder municipal deixa o agradecimento a todos os que "de forma incansável e corajosa" combateram as chamas, que "causaram um rasto de destruição, com um impacto humano e ambiental enormes".

"Um reconhecimento público pela bravura, empenho e dedicação dos bombeiros, da Guarda Nacional Republicana, das equipas de socorro, das nossas Unidades Locais de Proteção Civil, dos serviços municipais, dos presidentes das Juntas e Uniões de Freguesia e suas equipas, dos muitos voluntários e de todos os que trabalharam incansavelmente para combater as chamas e salvaguardar pessoas e bens", detalhou, acrescentando: "Uma palavra de gratidão e respeito por todos aqueles que, num cenário complexo de incêndios em várias frentes, de forma direta ou indireta, arriscaram a sua vida para proteger as populações e se mobilizaram para ajudar os outros".

O autarca deixa ainda uma palavra de "gratidão" não só para as famílias como também para as empresas que foram afetadas pelo fogo, que na região lavraram de forma "muito violenta". "Vivemos, neste dias, momentos muito difíceis e, numa fase inicial, sem os meios necessários para acudir a todas as populações que, numa situação angustiante, pediam ajuda e para as quais não foi humanamente possível chegar em tempo útil", apontou.

O presidente de câmara reconheceu ainda que houve povoações que se sentiram "desacompanhadas neste momento de aflição". "As características do incêndio, o vento forte e com ignições em vários lados e ao mesmo tempo, tornaram impossível o socorro atempado às populações que se sentiram, em algumas povoações do concelho, desapoiadas e desacompanhadas neste momento de aflição. A minha solidariedade vai inteiramente para elas", afirmou.

Com os olhos postos no futuro e em jeito de esperança, o autarca Jorge Almeida dá ainda conta de que "nestes momentos difíceis" a sociedade mostrou "o melhor que tem", e lembrou a generosidade e solidariedade que a região recebeu, nomeadamente, através de donativos para os operacionais.

"Apesar de a cicatriz deixada pelos incêndios ainda estar bem presente, acreditamos na renovação da esperança, na capacidade de lutar e na resiliência dos nossos cidadãos para reerguer e reconstruir. Juntos, vamos conseguir", rematou.

Leia Também: Urgências de Aveiro e Águeda trataram 30 operacionais nos incêndios

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