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OE2025? Governo fala "com todos" mas PS "tem especiais responsabilidades"

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, afirmou que o Governo PSD/CDS-PP fala com todos, mas defendeu que o PS tem especiais responsabilidades em relação ao Orçamento do Estado para 2025.

OE2025? Governo fala "com todos" mas PS "tem especiais responsabilidades"
Notícias ao Minuto

23/09/24 19:04 ‧ Há 2 Horas por Lusa

País OE2025

"A posição dos partidos do Governo e do Governo enquanto tal foi sempre a de falar com todos. Mas eu penso que o PS tem especiais responsabilidades e nós estamos à espera que seja capaz de estar à altura delas", afirmou Paulo Rangel aos jornalistas, num hotel de Nova Iorque.

 

Interrogado se o PS é o ou não parceiro preferencial do Governo neste processo negocial, Paulo Rangel respondeu: "Eu usei uma expressão que julgo que é, por si, bastante explicativa, explica bem o que eu quero dizer: o PS tem especiais responsabilidades. Portanto, dizendo isso, penso que já está tudo dito".

O ministro dos Negócios Estrangeiros, que se encontra em Nova Iorque para a 79.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), referiu que tem acompanhado os desenvolvimentos das negociações orçamentais "com o interesse e o empenho de um membro do Governo que quer que o Orçamento seja aprovado".

"Aquilo que nós esperamos é que, naturalmente, com a boa fé e a grande disponibilidade que o Governo tem demonstrado para negociar e viabilizar o Orçamento, que o PS esteja disponível para o fazer", acrescentou.

A propósito da publicitação ou não das reuniões sobre o Orçamento do Estado, depois de se saber que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, se reuniu hoje com os presidentes do Chega, André Ventura, e da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, Paulo Rangel declarou: "Falamos com todos, portanto, não há cá secretismo nenhum".

"Naturalmente que as negociações em geral decorrem, mesmo quando se recebe alguém publicamente, depois a conversa não é pública. Portanto, para haver negociações elas têm que ser discretas, se não, não há forma de elas poderem evoluir", argumentou. 

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