Portugal "condena liminarmente os ataques do Irão a Israel"

Irão lançou hoje um ataque em massa contra Israel. O Governo português já se posicionou e pediu a Teerão para "cessar imediatamente" as hostilidades.

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Notícias ao Minuto com Lusa
01/10/2024 22:02 ‧ 01/10/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Médio Oriente

O Governo português condenou "liminarmente" os ataques do Irão a Israel, esta terça-feira, pedindo a Teerão para "cessar imediatamente as hostilidades" e destacando que "só a contenção de todas as partes pode evitar uma escalada de consequências imprevisíveis".

 

"O Governo português condena liminarmente os ataques do Irão a Israel e à sua população civil", lê-se numa publicação divulgada na rede social X (antigo Twitter) do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

"O Irão deve cessar imediatamente as hostilidades. Só a contenção de todas as partes pode evitar uma escalada de consequências imprevisíveis", acrescentou a tutela liderada por Paulo Rangel.

 

O Ministério partilhou também a publicação, na mesma rede social, do chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, em que condenou "com a maior firmeza" e nos "termos mais veementes" os ataques do Irão com mísseis balísticos contra Israel, que constituem "uma séria ameaça" à segurança regional.

"O perigoso ciclo de ataques e retaliações corre o risco de se descontrolar. É necessário um cessar-fogo imediato em toda a região. A UE continua plenamente empenhada em contribuir para evitar uma guerra regional", destacou Josep Borrell.

De recordar que o Irão lançou hoje um ataque em massa contra Israel, em resposta à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque a Beirute, na sexta-feira, e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, num ataque em Teerão, no final de julho.

Os serviços de emergência israelitas afirmaram não ter, até ao momento, recebido qualquer informação sobre vítimas do ataque, tendo apenas tratado duas pessoas com ferimentos ligeiros provocados por estilhaços em Telavive, algumas pessoas com ansiedade e outras que sofreram ferimentos a caminho de abrigos antiaéreos.

Por outro lado, um governador da Cisjordânia disse que houve um homem, palestiniano, que morreu depois de ser atingido por um projétil.

É o primeiro ataque do Irão contra Israel desde 13 de abril, quando enviou mais de 200 'drones' e mísseis contra o território israelita, a maioria destes intercetados fora das suas fronteiras com a ajuda dos Estados Unidos, França e Jordânia, entre outros aliados, que já tinham sido alertados.

[Notícia atualizada às 22h55]

Leia Também: Milícias pró-iranianas ameaçam atacar bases dos EUA no Iraque

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