No último trimestre, a Força Aérea Portuguesa salvou 282 pessoas em missões de resgate e patrulhamento.
Em comunicado, enviado às redações, a Força Aérea indica que "o Arquipélago dos Açores registou o maior número de missões, com 87 transportes de 118 doentes realizados entre ilhas açorianas", e acrescenta, ainda, que para este resultado, foram realizados outros 175 transportes médicos, nos últimos três meses, imperativos para prestar cuidados médicos essenciais à sobrevivência a 224 doentes, realizados com recurso, principalmente, a aviões C-295M, Falcon 50 e ao helicóptero EH-101 Merlin.
Seis missões de resgate em navios, oito salvamentos em missões de busca e oito transportes de órgãos para transplante são ainda números contabilizados, aos quais se somam 49 missões de patrulhamento marítimo e 75 missões de vigilância do espaço aéreo, em território nacional.
"Na fase mais crítica, três helicópteros AW119 Koala vigiaram as áreas florestais críticas e realizaram a coordenação aérea dos meios dedicados ao combate aos incêndios", refere ainda a Força Aérea, que indica que, em agosto, durante os incêndios na Madeira o avião KC-390 transportou elementos da Força Operacional Conjunta e o Aeródromo de Manobra nº3, em Porto Santo, funcionou como base operacional para os dois aviões 'Canadair'.
No plano internacional, a Força Aérea refere que o avião Falcon 50 realizou voos entre o Líbano e o Chipre, em contexto da tensão vivida no Médio Oriente, e retirou 44 pessoas - 28 cidadãos portugueses e os familiares - dos quais oito eram crianças. Uma missão que contou, ainda, com o KC-390 da Força Aérea Portuguesa no transporte dos cidadãos para Portugal, “estabelecendo a ponte aérea entre o Chipre e Lisboa”.
A Força Aérea destaca o compromisso com a NATO durante este trimestre. Afirma que, no âmbito da NATO Assurance Measures 2024, a Esquadra 601 - "Lobos", que opera o avião P3-C, no Báltico, monitorizou 36 mil movimentos marítimos, nos quais se incluem submarinos russos.
Ainda nos Estados Bálticos, os caças F-16M patrulharam o espaço aéreo, durante quatro meses, pela missão NATO enhanced Air Policing 2024, e intercetaram cerca de 20 aeronaves em 565 horas de voo.
Em setembro, a Força Aérea destacou militares e um avião C-295M para vigiar o Mediterrâneo, a partir da Base Aérea de Málaga, em Espanha, numa missão que se prolongará até ao final do ano.
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