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Prisão preventiva para suspeita do homicídio de mulher na Lourinhã

O Tribunal de Loures decretou hoje prisão preventiva à mulher suspeita do homicídio de outra na segunda-feira na Lourinhã, no distrito de Lisboa, disse fonte da Polícia Judiciária (PJ) à agência Lusa.

Prisão preventiva para suspeita do homicídio de mulher na Lourinhã
Notícias ao Minuto

12/10/24 12:54 ‧ Há 2 Horas por Lusa

País Lourinhã

A mesma fonte da PJ disse que a mulher estrangeira, de 33 anos, detida na quinta-feira por suspeitas do homicídio de outra vai aguardar julgamento em prisão preventiva, a medida de coação mais gravosa, que o juiz de Instrução Criminal decidiu aplicar hoje.

 

No primeiro interrogatório judicial, a arguida não prestou declarações, à semelhança do que aconteceu à PJ.

Segundo disse à agência Lusa o responsável da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da Polícia Judiciária, João Oliveira, o crime "foi premeditado", tendo em conta a dimensão da faca que a mulher trazia consigo e com a qual "degolou" a vítima, uma outra mulher, de 34 anos, de nacionalidade portuguesa, na noite de segunda-feira.

"A suspeita teve um relacionamento com o companheiro da vítima", motivo pelo qual a relação entre ambas "não era amistosa".

Ainda de acordo com o responsável, as duas mulheres combinaram encontrar-se na segunda-feira à noite numa rua da vila da Lourinhã para a vítima "fazer um pagamento por trabalho agrícola" à suspeita.

O encontro foi combinado com o companheiro da vítima, que a transportou de automóvel até às imediações do local do encontro, tendo aí ficado à espera. A vítima, acrescentou João Oliveira, "não queria que ele se aproximasse da outra" mulher.

No encontro, as duas mulheres discutiram e a agressora terá desferido "variadíssimos e intensos golpes na zona do pescoço e cabeça" da vítima, agressões que "evidenciam muita raiva" e um "avolumar de situações no plano emocional que explodiram" na altura, disse ainda João Oliveira.

Em declarações anteriores à Lusa, o comandante dos bombeiros da Lourinhã, Ricardo Santos, adiantou que foram chamados ao local pelas 22:25 de segunda-feira, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Torres Vedras, para socorrer a vítima, que se encontrava em paragem cardiorrespiratória.

Contudo, apesar das manobras de reanimação efetuadas, o óbito acabou por ser declarado ainda no local, acrescentou.

A suspeita veio a ser detida na quinta-feira à noite PJ, que está a investigar o caso.

Apesar das dificuldades de comunicação com a alegada agressora, que não prestou quaisquer declarações, a PJ "não tem sombra de dúvida de que a mulher está envolvida neste homicídio", disse o responsável da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da PJ.

Ao apontar razões de índole passional, a PJ afastou, para já, cenários relacionados com contextos de imigração ilegal e/ou exploração laboral.

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