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Há recuo. Grávidas já não vão ter de tocar à campainha nas urgências

A ideia consistia na colocação de uma campainha à porta das urgências para que as grávidas sem referenciação prévia tocassem para serem atendidas. Após o toque, seriam avaliadas por um enfermeiro que decidiria se poderiam entrar ou se seriam encaminhadas para uma consulta.

Há recuo. Grávidas já não vão ter de tocar à campainha nas urgências
Notícias ao Minuto

18/10/24 18:18 ‧ Há 2 Horas por Notícias ao Minuto

País Obstetrícia

O Ministério da Saúde revelou que, afinal, não vai avançar a medida que pretendia "fechar a porta das urgências" às grávidas que teriam, dessa forma, de tocar à campainha para serem atendidas sem referenciação clínica prévia. A informação foi avançada pelo jornal Expresso, esta sexta-feira. 

 

A medida fazia parte do plano dos cuidados às grávidas e crianças para responder à crise nas urgências de obstetrícia, mas a Comissão Nacional da Saúde da Mulher, Criança e Adolescente "terminou o trabalho" e decidiu excluí-la do mesmo.

O objetivo inicial era que o atendimento às grávidas nas urgências dos hospitais, que não tivesse sido previamente referenciado, fosse realizado através de uma campainha à entrada destes serviços.

Após o toque, a porta, que estaria fechada, seria aberta por um enfermeiro que teria de decidir se a grávida poderia entrar ou se seria encaminhada para uma consulta.

Grávidas nas Urgências só referenciadas ou se tocarem à campainha

Grávidas nas Urgências só referenciadas ou se tocarem à campainha

A medida foi avançada pelo presidente da Comissão Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, Alberto Caldas Afonso, ao Expresso e deve avançar no prazo de três semanas na região de Lisboa e, posteriormente, ser alargada a todas as urgências obstétricas do país.

Notícias ao Minuto | 08:47 - 27/09/2024

Relembre-se, também, que durante a fase experimental, durante três meses, a grávida teria de contactar a linha SNS Grávida que a encaminharia para autocuidados, consulta marcada até 72 horas nos cuidados primários ou no hospital da área de residência ou a sua chamada seria transferida para um enfermeiro especialista em saúde materna e obstétrica (EESMO) no hospital da zona de residência. 

Leia Também: Distância da maternidade não pode ser "obstáculo à segurança" de grávidas

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