Em declarações aos jornalistas à margem do Conselho de ministros das Finanças da UE (Ecofin), em Bruxelas, Miranda Sarmento referiu que "a UE tem de estar preparada para trabalhar com qualquer presidente dos Estados Unidos, com quem quer que ganhe as eleições de forma democrática", especificando que o tema foi formalmente abordado na reunião.
A eleição de um novo presidente norte-americano "é claramente um dos eventos mais importantes do ano, pela importância que os Estados Unidos têm na cena mundial", salientou ainda Miranda Sarmento.
Os eleitores norte-americanos votam hoje nas eleições presidenciais, com as sondagens a indicarem uma corrida renhida entre a candidata democrata, a atual vice-presidente Kamala Harris, e o candidato republicano, o ex-presidente Donald Trump.
Ao nível da política externa, durante o seu mandato na Casa Branca, Trump retirou os Estados Unidos da América (EUA) de diversos acordos internacionais, como foi o caso do acordo de Paris sobre as alterações climáticas ou do acordo sobre o controverso programa nuclear do Irão.
Também ameaçou retirar Washington da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), além de ser considerado próximo do Presidente russo, Vladimir Putin.
Quando exerceu a presidência (2017-2021), o republicano impôs taxas alfandegárias importações de aço e alumínio da UE, agora suspensas.
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