Hoje, o chefe de Estado irá deslocar-se a Haia, sede do poder judicial, do Governo, do Parlamento e das embaixadas, para visitas ao Senado e à Câmara dos Representantes e uma reunião ao almoço com o primeiro-ministro neerlandês, Dick Schoof, independente, ex-trabalhista, que lidera um Governo de coligação de direita formado após as legislativas de novembro de 2023.
Marcelo Rebelo de Sousa visitará também as instituições internacionais sediadas no Palácio da Paz: o Tribunal Internacional de Justiça, o Tribunal Permanente de Arbitragem e a Academia de Direito Internacional da Haia.
Antes do regresso a Amesterdão, irá ainda a Delft conhecer o instituto de pesquisa Deltares, especializado em água e subsolo.
O último ponto do seu programa, ao fim do dia, será uma receção oferecida aos reis, em Amesterdão, com um concerto do fadista Camané, em retribuição pelo banquete de Estado de terça-feira.
Marcelo Rebelo de Sousa chegou na segunda-feira a Amesterdão, onde se reuniu com representantes da comunidade portuguesa nos Países Baixos e afirmou que esta seria uma visita "virada para o futuro", centrada na economia do mar, tendo também na agenda o tema das energias renováveis.
Na terça-feira, foi recebido pelos reis, participou num seminário económico, conversou com investigadores e académicos portugueses e esteve novamente com os monarcas Willem-Alexander e Máxima num banquete de Estado no Palácio Real de Amesterdão, onde está instalado, na capital constitucional do país.
Os reis Willem-Alexander e Máxima estiveram em Portugal em visita de Estado em outubro de 2017.
O Presidente da República já visitou Haia em fevereiro de 2022, para uma exposição da pintora Paula Rego, e nessa ocasião foi recebido pelo monarca Willem-Alexander no Palácio Real Huis ten Bosch.
Os anteriores presidentes portugueses Mário Soares e Jorge Sampaio também visitaram os Países Baixos, o primeiro em outubro de 1989, em visita de Estado, e o segundo em outubro de 1997, em visita oficial, ambas retribuídas nos anos seguintes pela rainha Beatriz.
Jorge Sampaio regressou aos Países Baixos em janeiro de 2001, quando Roterdão foi Capital Europeia da Cultura - juntamente com a cidade do Porto -, para a cerimónia inaugural dessa iniciativa da União Europeia.
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