"Há 500 anos fomos à procura de oportunidades e devemos inspirar-nos"

Montenegro concretizou que, volvidos 500 anos, "não estamos propriamente numa circunstância de ir à descoberta do mundo, mas queremos que o mundo nos descubra" e que encare Portugal como um "bom destino para os investimentos de todos aqueles que querem ser mais vanguardistas, mais inovadores".

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Notícias ao Minuto com Lusa
16/12/2024 18:32 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Vasco da Gama

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, evocou, esta segunda-feira, “essa grande figura do mundo que foi Vasco da Gama”, tendo considerado que “é nosso dever olhar para esse exemplo e inspirar-nos para as tarefas que temos à nossa frente”.

 

“Começa hoje o programa que assinala os 500 anos da sua morte. Temos diante de nós um conjunto de iniciativas muito significativas para darmos a conhecer mais às novas gerações e, do ponto de vista internacional, a figura de alguém que pode ser considerado um percursor da globalização, alguém que, com todos aqueles que estiveram ligados aos descobrimentos, abriram as portas do mundo e deram um sinal de inovação, de progresso, de universalismo que hoje nos deve inspirar para o que temos de fazer como descendentes que somos desta personalidade e daqueles que os motivaram e acompanharam à época”, disse o chefe do Governo, em declarações à imprensa, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

Montenegro concretizou que, volvidos 500 anos, “não estamos propriamente numa circunstância de ir à descoberta do mundo, mas queremos que o mundo nos descubra” e que encare Portugal como um “bom destino para os investimentos de todos aqueles que querem ser mais vanguardistas, mais inovadores”.

“Pode ser um bom tónico para que os jovens portugueses hoje tenham mais oportunidades cá dentro. Há 500 anos fomos à procura dessas oportunidades lá fora e hoje é nosso dever, na inspiração que nos dão figuras maiores da nossa vida enquanto nação, como Vasco da Gama, olhar para esse exemplo e inspirar-nos para as tarefas que temos à nossa frente”, disse.

Montenegro aproveitou para cumprimentar a ministra da Cultura pela forma como organizou estas comemorações, numa perspetiva de "difundir ainda mais o percurso e o significado da obra" de Vasco da Gama.

"Pelo seu trabalho, pela sua capacidade, foi possível abrir as portas do mundo aos países europeus e, a partir daí, podermos explorar novos intercâmbios culturais, novos relacionamentos entre povos", disse.

Em seguida, Montenegro partiu a pé para o vizinho Centro Cultural de Belém para assistir, no âmbito ainda do arranque das comemorações dos 500 anos da morte de Vasco da Gama, ao concerto "Mares", sob a direção do maestro Nuno Corte-Real, pela Orquestra de Câmara Darcos e o Officium Ensemble.

A escolha do início das comemorações a 16 de dezembro próximo foi no sentido de incluir no calendário a data da morte do navegador, no dia 24 de dezembro de 1524 em Cochim, no sul da Índia, explicou a ministra da Cultura em novembro à agência Lusa, acrescentando estar previsto deslocar-se a esse país em janeiro próximo.

Vasco da Gama viveu em Lisboa, junto ao Chafariz d'El Rei, no bairro de Alfama, e foi da capital que partiram as três viagens que efetuou à Índia, em 1497, 1504 e a última, em 1524, vindo a morrer como vice-rei da Índia.

[Notícia atualizada às 18h52]

Leia Também: Comemorações dos 500 anos da morte de Vasco da Gama começam hoje

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