O primeiro-ministro, Luís Montenegro, comentou esta quinta-feira, após a reunião do Conselho Europeu, a operação desencadeada esta tarde no Martim Moniz, em Lisboa: "É muito importante que estas operações decorram e que haja visibilidade e proximidade no policiamento e na fiscalização de atividades ilícitas", salientou o chefe de Governo.
Montenegro sublinhou ainda que "quanto maior for a capacidade fiscalizadora e, portanto, a capacidade de tranquilizar os cidadãos demonstrando-lhes que a preocupação de segurança está assumida como prioridade, melhor. Porque a segurança tem um duplo conteúdo para formar aquilo que é a tranquilidade dos cidadãos".
Luís Montenegro falava aos jornalistas, na Bélgica em virtude da operação que decorreu hoje, e realçou que "muitas vezes não é preciso que haja muitos crimes para que as pessoas se sintam inseguras".
O primeiro-ministro vincou também que "quem se sente inseguro tem uma intranquilidade similar aquela que decorre das condutas criminais e de ocorrência de factos ilícitos".
O primeiro-ministro garantiu que "o Governo assumiu essa prioridade e deu essa orientação". "Essa orientação passa por mais visibilidade, mais proximidade e mais cooperação entre as várias entidades. Isso está a acontecer e vai continuar a acontecer. E os resultados quanto mais não seja serão de dissuasão", referiu Montenegro.
De recordar que a Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve, esta quinta-feira, um homem por posse de droga e arma proibida no Martim Moniz, em Lisboa, na sequência de uma "operação especial de prevenção criminal" que começou por volta das 15h00 e durou cerca de duas horas.
[Notícia atualizada às 19h23]
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