Começou na quarta-feira e estende-se até 2 de janeiro a greve ao trabalho extraordinário convocada pelos trabalhadores da higiene urbana do município de Lisboa, e os efeitos (e críticas à autarquia) já se fazem sentir.
Recorde-se que, a essa greve ao trabalho extraordinário, junta-se uma greve de 24 horas durante dois dias: esta quinta e sexta-feira.
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) já reconheceu que a capital vive "uma situação difícil" em resultado do impacto da greve de trabalhadores da higiene urbana, cuja adesão ronda hoje os 80%, segundo um sindicato do setor.
Imagens partilhadas nas redes sociais dão conta de 'montanhas' de lixo acumuladas junto aos contentores em vários pontos da cidade.
Os munícipes também não poupam nas críticas ao executivo de Moedas.
A cidade de moedas pic.twitter.com/Y4VrdDSUYs
— Filipe Lima Bacelar (@184Bace184) December 25, 2024
Lisboa no 1º dia de greve da Higiene Urbana, que durará até 2/1/2925, está assim.
— Miguel Baptista (@mrbaptista) December 26, 2024
Vai ser giro ver a @CamaraLisboa dos 🦄🦄 nos próximos dias.
Quando o lixo vos chegar ao tecto agradeçam ao @Moedas ignorar o acordo que fez em 2023, e tratar como lixo quem nos limpa o lixo. pic.twitter.com/x32A5rTECV
A cidade de Moedas pic.twitter.com/OwNsXeBVe8
— Filipe Lima Bacelar (@184Bace184) December 25, 2024
A Lisboa de @Moedas no dia de Natal. pic.twitter.com/B61Lm3pZwB
— Telma Tavares🪑 (@tarantelma) December 25, 2024
A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), que justificam o protesto com a ausência de respostas da Câmara de Lisboa aos problemas que afetam o setor, em particular ao cumprimento do acordo celebrado em 2023, que prevê, por exemplo, obras e intervenções nas instalações.
A Câmara de Lisboa assegura que o acordo celebrado em 2023 está a ser cumprido, nomeadamente 13 dos 15 principais pontos.
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