"Um ataque desta natureza, especialmente numa altura em que se tenta encontrar uma solução negocial para um cessar-fogo, deve ser condenado", referiu José Pedro Aguiar-Branco, que já trocou mensagens com o seu homólogo da Ucrânia.
O presidente da Assembleia da República expressou as sinceras condolências aos familiares das vítimas do ataque russo, bem como a solidariedade para com o povo ucraniano, acrescenta a mensagem, que vai ser publicada no site do parlamento.
"O ataque russo no centro da cidade de Sumy, que causou mais de 30 vítimas mortais e inúmeros feridos, é mais uma expressão da total falta de respeito do agressor russo em relação ao direito humanitário", criticou Aguiar-Branco.
O primeiro-ministro já tinha classificado estes ataques como intoleráveis.
"Os ataques russos à cidade de Sumy são intoleráveis. Toda a solidariedade para com as vítimas e com o Presidente Zelensky. A Rússia continua em violação flagrante do direito internacional. Portugal está ao lado da Ucrânia e do lado do cessar-fogo proposto pelos EUA", escreveu Luis Montenegro, numa publicação na rede social X.
Um ataque de mísseis russos realizado hoje de manhã no centro de Sumy, no nordeste da Ucrânia, matou pelo menos, 31 pessoas, incluindo duas crianças, e causou mais de 80 feridos, segundo um balanço publicado pelos serviços de emergência ucranianos.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu, entretanto, uma "resposta forte do mundo" ao ataque a Sumy numa publicação na rede social Telegram.
"Precisamos de uma resposta forte do mundo. América, Europa, todos os que querem que esta guerra e estas mortes terminem. A Rússia quer exatamente este tipo de terror e está a arrastar esta guerra", sublinhou o chefe de Estado ucraniano.
"Os mísseis inimigos atingiram uma rua normal da cidade, uma vida normal: casas, escolas, carros na rua...E isto num dia em que as pessoas vão à igreja, Domingo de Ramos", descreveu Zelensky, citado pela agência Efe.
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