Nove pessoas morreram nas estradas portuguesas entre 27 de dezembro de 2024 e 1 de janeiro de 2025, de acordo com dados provisórios da Operação ‘Natal e Ano Novo 2024/2025’ da Guarda Nacional Republicana (GNR). Houve ainda 908 acidentes, dos quais resultaram 24 feridos graves e 301 feridos leves.
Quatro das vítimas mortais perderam a vida no primeiro dia de 2025, na sequência de despistes, segundo um comunicado da GNR enviado esta quinta-feira às redações.
A nota adiantou também que 64.192 condutores foram fiscalizados, dos quais 700 “conduziam com excesso de álcool”. Destes, 338 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l, enquanto outros 124 foram detidos por conduzirem sem habilitação legal.
Entre as 12.786 contraordenações rodoviárias detetadas, a GNR destacou “2.408 por excesso de velocidade, 362 excessos de álcool, 301 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças (SRC), 173 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução, 1.027 por falta de inspeção periódica obrigatória e 390 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório”.
Os militares asseguraram que, ao longo da operação, continuarão “a priorizar a fiscalização” de infrações como “condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, utilização indevida do telemóvel, utilização correta do cinto de segurança e do SRC, falta de inspeção periódica obrigatória, falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório e incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem”.
A GNR reafirmou, por fim, “o seu compromisso de trabalhar para a segurança da população, sobretudo num período onde o convívio familiar e as tradições ganham ainda maior significado”.
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