O Consulado da Venezuela em Lisboa sofreu, na noite de sábado, um ataque com um engenho explosivo, que não causou vítimas ou danos de maior.
A notícia já ultrapassou as fronteiras e está a ser destacada por vários jornais internacionais, como o Agence France Presse, o El Nacional, o Página 12, o La FM, o El Universal, o El País, o Semana, entre outros.
Tal o Notícias ao Minuto, estes sites acompanharam a situação, relatando o que se sabe até agora sobre o ataque, bem como as reações ao mesmo.
O Página 12, por exemplo, lembra que "a identidade do atacante ainda está sob investigação", depois de as autoridades terem recebido vários "relatos de testemunhas, com diferentes versões".
O mesmo jornal lembra que existem "perto de 10 mil venezuelanos registados como residentes em Portugal, tendo a diáspora da oposição organizado vários protestos contra Nicolás Maduro em diferentes cidades portuguesas, e em apoio à suposta vitória do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia", nas últimas eleições presidenciais da Venezuela.
"Grupos desequilibrados"
Já o Semana dá destaque à reação do ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Yván Gil, que culpou o "fascismo" pelo ataque ao consulado.
"As agressões irracionais de grupos desequilibrados não conseguirão reverter os avanços da Revolução Boliviana", escreveu o governante nas redes sociais, agradecendo a "rápida intervenção das autoridades portuguesas", que fizeram que o ataque não provocasse mais danos e feridos.
Por sua vez, a La FM e o Diário de Otún destacam a "indignação" e "condenação internacional" do ataque
Em todos, a reação do Governo português está também incluída. Na rede social X, no domingo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) condenou "veementemente o ataque ao consulado da Venezuela em Lisboa".
Recorde-se que a Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o caso. Tudo indica que se trate de um ato simbólico contra Nicolás Maduro, que tomou posse, na sexta-feira, para um terceiro mandato de seis anos, tal como tem acontecido um pouco por todo o mundo. Para já não há detidos ou identificados.
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