"Espero que nos próximos meses tenhamos uma solução, que iremos propor à tutela", disse Luís Neves, que falava aos jornalistas após a tomada de posse do novo diretor do Centro da PJ, Avelino Lima, cerimónia que decorreu no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra.
Questionado pela agência Lusa, o diretor nacional da PJ afirmou que há "várias soluções em cima da mesa e várias possibilidades", admitindo que uma das soluções para Coimbra, tal como para outras instalações daquela força no país, poderá passar por adaptar edificado do Estado.
"Estou muito firmemente envolvido em encontrar rapidamente uma solução. Depois de Coimbra, a questão do edificado da PJ fica resolvida", disse.
Segundo Luís Neves, a Diretoria do Centro está nas mesmas instalações desde 1978, tendo agora mais do triplo do pessoal que tinha nesse ano, referindo que há valências científicas que não podem ser alocadas em Coimbra por causa da falta de espaço.
Durante a cerimónia de tomada de posse, no seu discurso, o diretor nacional da PJ também abordou essa questão, afirmando que não há possibilidade de pôr na Diretoria do Centro mais pessoal, por o edificado ser exíguo.
"O edificado [atual] não tem nada a ver com o trabalho da polícia. E quero dizer a todos que estamos afincadamente à procura de uma instalação", afirmou, perante uma plateia composta de inspetores que assistiram à cerimónia de tomada de posse de Avelino Lima.
Segundo Luís Neves, Avelino Lima é o primeiro inspetor da PJ a liderar a Diretoria do Centro.
Avelino Lima dirigiu o Departamento de Investigação Criminal de Leiria, sucedendo a Jorge Leitão, magistrado que regressou ao Departamento de Investigação e Ação Penal de Coimbra.
No discurso, Luís Neves assumiu estar "muito seguro" da decisão de propor à tutela a nomeação de Avelino Lima, "que se destacou como um trabalhador incansável, com sólidos conhecimentos técnicos e científicos" e que encara como um exemplo.
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