Na nota de imprensa, a Polícia revela ter recebido uma queixa de violência doméstica, após o que foi iniciada uma investigação policial sob a coordenação especializada do Ministério Público, sendo acionados os meios necessários para assegurar a proteção da vítima e apurar os contornos relativos às supostas condutas violentas praticadas pelo suspeito há cerca de 20 anos.
O suspeito, refere o comunicado, "está fortemente indiciado pela prática do crime", tendo a Polícia apurado que a "espiral da violência começou com agressões físicas, verbais e psicológicas, passou por destruição de património, nomeadamente contra a sua viatura automóvel, perseguição da vítima através do recurso às redes sociais ou a abordagens pessoais, culminando em episódios de violência com recurso a arma de fogo".
Segundo a PSP, o suspeito "denotava um total descontrolo das suas emoções e ações que colocavam em perigo a vida e a integridade física da vítima e de outros familiares".
Na primeira fase do inquérito "foram aplicadas medidas de proteção à vítima de violência doméstica por teleassistência por forma a garantir uma intervenção imediata e adequada em situações de emergência", lê-se ainda.
Após comparecer perante a autoridade judiciária e apreciados os elementos constantes da investigação em curso, conclui a PSP, foi determinada a prisão preventiva do suspeito.
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