Portugueses consideram que EUA e China serão superpotências em 2030

Uma maioria de portugueses acredita que Estados Unidos e a China serão superpotências em 2030, segundo uma sondagem realizada em Portugal pela Intercampus, em que segundo um comunicado da empresa hoje divulgado.

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Lusa
30/01/2025 12:36 ‧ há 8 horas por Lusa

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A pesquisa de opinião sobre a supremacia global em 2030 foi realizada em 37 países de vários continentes, num trabalho de sondagem da Associação Gallup International (GIA), conduzida em Portugal pela empresa de recolha de dados Intercampus.

 

Segundo o comunicado de imprensa da Intercampus, apesar de ser recente a tomada de posse do Presidente norte-americano, Donald Trump, os resultados do inquérito reforçam a opinião de que os Estados Unidos é uma das principais potências do mundo, com uma das maiores economias, em termos de Produto Interno Bruto (PIB), e um dos setores tecnológicos mais evoluídos no mercado.

"A grande maioria dos portugueses também concorda que a China é outra das grandes potências em destaque", segundo a nota da Intercampus.

Já a Rússia divide opiniões, com apenas 34% dos portugueses a referir que o país tem capacidade para se tornar uma superpotência global nos próximos cinco anos.

Estas respostas contrastam com os esforços do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, para aumentar a presença internacional do país e estreitar relações com os aliados não ocidentais.

Ao nível da Europa, o potencial poder da Comissão Europeia é questionado, com 48% dos portugueses a afirmar que o bloco europeu não vai ser uma superpotência em 2030, segundo a Intercampus.

Esta opinião é igualmente partilhada em relação ao Reino Unido, com a grande maioria dos inquiridos (62%) a defender que o país também não vai ser uma das potências de destaque no futuro próximo, segundo a sondagem.

Ao nível mundial, segundo a pesquisa de opinião, o cenário é semelhante ao de Portugal, com uma média global de 61% dos inquiridos a afirmar que os Estados Unidos vão ser uma superpotência em 2030 e 63% de respostas a favor da China como forte candidata à superpotência nos próximos cinco anos.

No entanto, em relação à Rússia, a perceção global fica mais equilibrada, com 41% do total da amostra a referir que o país vai ser uma superpotência global em 2030, contra os 42% que afirmam que tal não se vai verificar.

Foi entrevistado um total de 39.760 pessoas em todo o mundo. Em cada país, foi entrevistada uma amostra representativa de cerca de 1.000 homens e mulheres entre outubro e dezembro de 2024, quer pessoalmente, quer por telefone ou online. A margem de erro do inquérito é de ± 3-5% para um nível de confiança de 95%.

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