A Polícia Judiciária prestou mais declarações sobre o caso de um falso médico que vendia pinturas falsas, tendo com isso amealhado milhares de euros.
O inspetor desta autoridade começou por afirmar que a investigação ao suspeito começou "com uma queixa das pessoas lesadas", tendo depois disso desencadeado uma investigação que lhes permitiu ter a certeza de quem era o autor desta burla.
A PJ ainda estará a apurar mais factos sobre o crime, sendo ainda "prematuro" saber se o homem, de 56 anos, "trabalhava sozinho ou em colaboração com alguém".
O mesmo inspetor afirmou que "este fenómeno da falsificação da pintura, sobretudo da pintura porque também há da escultura, é um fenómeno que ciclicamente ocorre" e que é feito, sobretudo, através de "plataformas informáticas internacionais" e alertou que é um tipo de crime que pode "estar num registo de aumento".
Recorde-se que foram apreendidas mais de duas dezenas de quadros falsos de artistas plásticos de renome, como Paula Rego, Júlio Resende, Malangatana, Cargaleiro, Cesariny, Cruzeiro Seixas e Cutileiro.
O suspeito tinha um espaço comercial, em Lisboa, que "utilizava como 'atelier' e onde vieram a ser encontradas e apreendidas mais de duas dezenas de pinturas e esboços com assinaturas de artistas plásticos de renome".
Leia Também: Falso médico ganha milhares com quadros falsos. Obras eram feitas por ele