Almada aprova voto de protesto contra constrangimentos na Fertagus

O executivo da Câmara Municipal de Almada, liderado por Inês de Medeiros, aprovou hoje por unanimidade um voto de protesto contra os constrangimentos no transporte ferroviário da Fertagus, apelando ao Governo  um reforço de material circulante.

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Lusa
03/02/2025 23:56 ‧ há 2 horas por Lusa

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Fertagus

A proposta foi apresentada hoje em reunião de câmara pela vereadora do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua e aprovada pelos restantes vereadores: cinco do PS, um do PSD e quatro da CDU.

 

Além do protesto a autarquia de Almada, no distrito de Setúbal, apela a que a Fertagus, empresa concessionária pelo transporte ferroviário que liga Setúbal a Lisboa, normalize o serviço.

Em dezembro, a Fertagus alterou os horários dos comboios entre as duas margens do Tejo, passando a ter uma periodicidade de 20 minutos nos dois sentidos, no âmbito do alargamento do contrato de concessão da Fertagus por seis anos e meio, até 31 março de 2031.

Até então, a circulação era feita de 30 em 30 minutos nos dias úteis e de 60 em 60 minutos aos sábados, domingos e feriados.

Contudo, os utentes queixam-se que a alteração introduzida não foi acompanhada de um reforço de carruagens, havendo relatos de passageiros de estações dos concelhos de Almada e Seixal (Coina, Fogueteiro, Foros de Amora, Corroios e Pragal) de não conseguirem lugar no horário que habitualmente usavam.

Na sequência de várias queixas, a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros (PS) esteve na estação que fica no seu concelho, Pragal, onde alertou para a necessidade urgente de um reforço do número de carruagens, sublinhando que o novo modelo prejudica a população de Almada e do Seixal, porque quando os comboios chegam já vêm cheios.

Também o presidente da Câmara do Seixal, Paulo Silva (PCP), esteve numa das estações que serve o seu concelho e em declarações à comunicação social considerou "chocante" o modo como os passageiros circulam nos comboios "sem quaisquer condições e como sardinhas em lata", exigindo uma resolução urgente do problema.

Na sexta-feira, o Governo anunciou que está a avaliar "todas as possibilidades no mercado" para melhorar a curto prazo o serviço.

"A equipa da Secretaria de Estado da Mobilidade (...) está a apurar a disponibilidade de material circulante operacional ou em manutenção com o objetivo de perceber se é possível fazer uma melhor gestão do mesmo e garantir melhor qualidade aos utilizadores", pode ler-se, numa resposta da secretária de Estado da Mobilidade Cristina Pinto Dias enviada à agência Lusa.

Leia Também: Utentes da Fertagus querem regresso a horários anteriores para minorar transtornos

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