Portugal piora em índice de perceção sobre corrupção

Portugal piorou este ano a sua posição no Índice de Perceção da Corrupção, da organização Transparência Internacional, numa lista em que dois terços dos 180 Estados analisados estão abaixo da média.

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Lusa
11/02/2025 08:44 ‧ há 4 horas por Lusa

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Transparência Internacional

De acordo com o relatório hoje divulgado, Portugal apresenta 57 pontos, contra 61 no ano passado, numa escala de 0 a 100 em que 100 é percecionado como muito transparente e 0 como muito corrupto.

 

Os primeiros lugares da lista são ocupados pela Dinamarca, Finlândia e Singapura, todos com pontuações acima de 84 pontos, enquanto o Sudão do Sul, a Somália e a Venezuela assumem as posições de países com maior perceção de corrupção no mundo.

Este índice, lançado em 1995, é a principal referência global de corrupção no setor público, fornecendo um retrato comparativo anual de 180 países e territórios.

De acordo com a Transparência Internacional, nos últimos 12 anos, o controlo da corrupção melhorou em 32 países, mas a maioria piorou ou manteve-se exatamente na mesma (101), o que indica que a luta contra fenómeno foi insuficiente ou teve resultados fracos.

Segundo o mapa apresentado pela Transparência Internacional, um em cada quatro países (47, no total) piorou o nível de perceção da corrupção, enquanto mais de 100 Estados mantiveram o mesmo nível.

O destaque para os que pioraram a sua situação é dado à Áustria, que, em 2019, caiu 10 pontos, a Eswatini, que, em 2014, desceu 16 pontos e à Rússia, que, em 2020, perdeu oito pontos.

O documento aponta ainda que El Salvador, Líbano e Sri Lanka desceram todos seis pontos entre 2019 e 2020.

Pelo lado positivo, alguns países também conseguiram, nestes 12 anos, melhorar a perceção de corrupção que tinham.

Foi o caso do Bahrein, que melhorou, em 2018, 17 pontos, ou da Costa do Marfim, que em 2015, subiu 13 pontos neste índice.

O mesmo aconteceu na Moldova, que subiu 11 pontos em 2019, na República Dominicana, que melhorou oito pontos em 2020, e na Estónia que, em 2016, conseguiu crescer seis pontos.

A Transparência Internacional assume-se como um movimento global que pretende um mundo em que governos, empresas, sociedade civil e vida quotidiana das pessoas estejam livres de corrupção. Sediada em Berlim, tem mais de 100 filiais em todo o mundo e public anualmente o Índice de Perceção da Corrupção.

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