Junta de Arroios quer videovigilância para garantir "mais segurança"

A junta lisboeta de Arroios manifestou-se esta terça-feira preocupada com a insegurança que se vive na freguesia, com lojas assaltadas e furtos em viaturas, pelo que pediu à Câmara de Lisboa a implementação de videovigilância nas zonas mais críticas.

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Lusa
11/02/2025 16:17 ‧ há 3 horas por Lusa

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Lisboa

"Mais segurança para Arroios!", exigiu a presidente da Junta de Freguesia de Arroios, Madalena Natividade (independente eleita pelo CDS-PP), num comunicado divulgado hoje, em que informa que enviou um ofício ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD).

 

Nesse ofício, Madalena Natividade solicitou a implementação de um sistema de videovigilância nas zonas mais críticas da freguesia, afirmando que a segurança dos cidadãos e a qualidade de vida neste território do centro de Lisboa são prioridades para a Junta de Freguesia de Arroios.

De acordo com a junta de Arroios, "a insegurança tem sido uma preocupação constante para moradores e comerciantes da freguesia", com lojas assaltadas, furtos em viaturas e vidros partidos.

No mesmo comunicado, a autarquia refere que "a videovigilância é uma ferramenta essencial para melhorar a segurança pública e prevenir a criminalidade", lembrando que outras zonas de Lisboa, como Bairro Alto e Alfama, já têm esta solução de videoproteção, "registando uma redução significativa da criminalidade".

"Com mais câmaras, as autoridades podem monitorizar e atuar de forma proativa, mesmo quando não há patrulhas no local", defende Madalena Natividade, ressalvando que a videovigilância não substitui o policiamento, mas complementa a ação das forças de segurança, "permitindo uma resposta mais rápida e eficaz".

Para a Junta de Freguesia de Arroios, o sistema de videovigilância ajudaria a Polícia Municipal e a Polícia de Segurança Pública (PSP) a atuar em áreas com menos recursos humanos, fornecendo provas e facilitando a identificação de criminosos.

"Sabemos que esta luta tem diferentes camadas de atuação, por isso, continuamos a pressionar para que a E-Redes reforce a iluminação pública, pois ruas bem iluminadas reduzem oportunidades para a criminalidade e aumentam a sensação de segurança", afirmou a junta de Arroios.

Em janeiro deste ano, a PSP defendeu novas localizações para a instalação de videovigilância, inclusive no Martim Moniz, tendo o presidente da Câmara de Lisboa manifestado disponibilidade para acolher essas propostas.

Lisboa dispõe de 34 câmaras de videovigilância na cidade - 27 no Bairro Alto desde 2014 e sete na zona do Miradouro de Santa Catarina -, de acordo com dados do município. Dados anteriores apontavam para um total de 33, mas foi acrescentada uma câmara de videovigilância no Bairro Alto.

Numa resposta à Lusa, a Câmara de Lisboa informou que as próximas câmaras de videovigilância a entrarem em funcionamento serão no Cais do Sodré, com 30, e no Campo das Cebolas, com 32 (antes estavam previstas 30 neste local).

Neste momento, está em curso a primeira fase do plano de aumento do sistema de videoproteção em Lisboa, em que se prevê um total de 99 câmaras de videovigilância em quatro locais, nomeadamente Cais do Sodré (30), Campo das Cebolas (32), Restauradores (17) e Ribeira das Naus (20), que deverão estar em funcionamento até ao final de agosto de 2025.

A segunda fase deste plano inclui 117 câmaras de videovigilância "em 11 locais diferentes", segundo a autarquia.

Em outubro de 2023, a câmara adiantou que em 2024 seriam lançados concursos para "colocação de mais 112 câmaras de videoproteção em outras 11 zonas da cidade": Praça do Comércio, Cais das Colunas, Praça D. Pedro IV, Praça da Figueira, Rua Augusta, Rua do Ouro, Rua da Prata, Rua do Comércio, Rua dos Fanqueiros, Santa Apolónia - Rua Caminhos de Ferro e ainda Santa Apolónia - Avenida Infante D. Henrique.

"No total, serão instaladas até ao fim do mandato [em 2025] mais 209 câmaras, totalizando 242 de videovigilância em toda a cidade", indicou a autarquia, em outubro de 2023.

Com os recentes dados divulgados pelo município, que apontam para mais sete câmaras do que o planeado inicialmente -- mais uma no Bairro Alto, mais duas no Campo das Cebolas e mais cinco nas 11 zonas da cidade -, Lisboa passará a ter um total de 249 câmaras de videovigilância.

Leia Também: Junta de Arroios diz que comunidade aceita que não se construa mesquita

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