Governo nomeia adjunta da ministra para liderar Agência para o Clima

O Governo designou Ana Teresa Perez, adjunta da ministra do Ambiente, para presidente do conselho diretivo da nova Agência para o Clima (ApC), que passa a gerir todos os fundos nacionais e internacionais ligados ao clima, foi hoje anunciado.

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© Fundação Francisco Manuel dos Santos

Lusa
14/02/2025 12:33 ‧ ontem por Lusa

País

Ana Teresa Perez

A composição do Conselho Diretivo da ApC foi aprovada na quinta-feira em Conselho de Ministros.

 

Ana Teresa Perez era até ao momento adjunta da ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, tendo sido também vogal do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) de 2013 a 2024.

É engenheira do Ambiente de formação e especializada na área do clima, contando com "uma vasta experiência na área das políticas e negociações climáticas".

A restante equipa é composta pelo vice-presidente Luís Souto Barreiros, que tem "uma destacada carreira em fundos e planeamento na área da agricultura", pela vogal Rosário Gama, com experiência em fundos e componentes de financiamento e pelo vogal e diretor financeiro Luís Lopes Vieira, com "sólidas competências em finanças, gestão de empresas e venture capital".

"A escolha desta equipa reflete o compromisso do Governo em dotar a Agência para o Clima com os melhores profissionais para enfrentar os desafios da transição climática", salienta Maria da Graça Carvalho, citada em comunicado.

Para a governante, a "diversidade de competências dos membros do Conselho Diretivo garante uma abordagem integrada para a gestão dos fundos e a implementação das políticas climáticas nacionais".

Os membros do Conselho Diretivo são nomeados para um mandato de três anos, depois de a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP) se ter pronunciado favoravelmente sobre as escolhas do Governo.

A nova entidade vai ser a responsável por gerir os compromissos internacionais do país ao abrigo do Protocolo de Quioto e do Acordo de Paris, e vai gerir fundos que estavam dispersos: Fundo Ambiental, Fundo Azul (políticas do mar), Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Fundo Social para o Clima (promover a transição energética justa), Fundo de Modernização (modernização de setores estratégicos para a descarbonização), Fundo de Transição Justa (minimizar impactos sociais da transição climática) e EEA Grants.

Leia Também: Espanha promove instrumentos para a transição climática das empresas

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