Rangel: Portugal ausente da cimeira com Ucrânia "mas ativo na diplomacia"

O chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Rangel, apontou que Portugal está "em contacto direto com vários aliados" apesar da ausência do encontro que decorre este domingo no Reino Unido, numa altura em que existe uma "mudança geopolítica". Rangel referiu ainda a importância dos EUA para Portugal, com quem a relação é "também prioritária e fundamental".

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© Dursun Aydemir/Anadolu via Getty Images

Notícias ao Minuto
02/03/2025 15:29 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

País

Guerra na Ucrânia

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, desvalorizou, este domingo, a ausência de representação portuguesa na cimeira que decorre hoje em Londres, no Reino Unido, no âmbito do apoio à Ucrânia.

 

"Estamos muito ativos na nossa diplomacia. Teremos o Conselho Europeu a 6 de março, estamos em contato direto com os nossos vários aliados, incluindo o Reino Unido", referiu, em declarações aos jornalistas.

Reconhecendo que os acontecimentos dos últimos das a nível internacional causaram uma "mudança geopolítica muito importante" e que esta terá consequências, Rangel destacou: "Para nós, a relação com os Estados Unidos também é prioritária e fundamental. Ainda ontem o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, o disse: existe, obviamente, uma expetativa de que conseguiremos por um lado levar a bom porto o acordo que a Ucrânia e os Estados Unidos deveriam ter assinado na sexta-feira e criar os canais de comunicação para que todos os lados - cada um com o seu grau de compromisso, agora diferente por parte dos EUA - estejam envolvidos numa solução de paz."

Note-se que vários líderes europeus estão reunidos em Londres com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, dias depois de ter ficado suspensa a assinatura de um acordo com Washington e Kyiv sobre os minerais raros da Ucrânia.

A assinatura, que poderia ser um passo no caminho de uma solução de paz no conflito com a Rússia, foi cancelada depois de Zelensky e o sue homólogo norte-americano, Donald Trump, terem uma altercação na Sala Oval. Trump acusou Zelensky de "ingratidão" para com os EUA e a tensão subiu, com o presidente norte-americano a dizer a Zelensky que este estava a "apostar com a III Guerra Mundial.

Após o momento, Zelensky disse que achava "não ter feito nada de errado" e defendeu que algumas matérias fossem discutidas sem a presença de jornalistas.

Leia Também: Portugal ausente da cimeira de domingo em Londres sobre a Ucrânia

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