Em causa está o procedimento que, para construção de um novo estabelecimento da marca Lidl nesse concelho do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, obrigou a obras na histórica chaminé e à retirada da guarida que um grupo de estudantes, professores e bombeiros tinha criado há cerca de 30 anos para a espécie 'Ciconia ciconia'.
Devido à demora na reposição do ninho, e a alegadas discrepâncias entre a burocracia associada à obra e as licenças para intervenção no abrigo daquela que é uma espécie protegida, a situação foi contestada por ambientalistas, moradores e várias das pessoas envolvidas na construção do abrigo original das aves, originando, inclusive, uma queixa ao Ministério Público por parte da associação Iris.
A data estipulada pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas para recolocação do ninho foi, contudo, cumprida pelo Lidl, sendo que, no mesmo dia em que o ninho foi reposto, esse foi fotografado com cegonhas já no interior.
Contactados pela Lusa, nem Lidl nem Iris comentaram a conclusão do processo.
Temos recebido várias denúncias sobre a destruição de um ninho de cegonha-branca para a construção de um supermercado, em São João da Madeira.
— PAN (@Partido_PAN) January 28, 2025
Atendemos às preocupações das pessoas inquirimos o ICNF, SEPNA e o Governo português sobre o tema. pic.twitter.com/OG3YigVvnA
Leia Também: Socialista Pedro Cegonho substitui Inês Drummond na Câmara de Lisboa