A denúncia foi apresentada em 2017 e o despacho de arquivamento, a que a Lusa teve hoje acesso, tem data de 11 de fevereiro e assinatura do procurador Joaquim Morgado.
No início de fevereiro a atual direção da associação tinha anunciado a expulsão de quatro associados, entre eles João Branco.
Segundo o despacho do MP, "da apreciação crítica, conjunta e objetiva das provas indiciárias recolhidas em sede de inquérito", não foi possível concluir que os arguidos fossem condenados pela prática dos crimes imputados, em sede de julgamento.
"Entendemos que não se mostra reunida a indiciação exigida pelo artigo 283.º do Código de Processo Penal", pelo que os autos são arquivados, conclui o despacho.
Umas das mais antigas e respeitadas associações ambientalistas, a Quercus perdeu protagonismo na sequência das polémicas em que se viu envolvida nos últimos anos.
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