Numa resposta a um requerimento do PS, consultado pela agência Lusa, o executivo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) avança que o valor total da faturação daquele hospital privado ao SRS situa-se nos 3,7 milhões de euros pelos serviços prestados entre 04 de maio de 2024 e 05 de fevereiro de 2025.
A faturação encontra-se desagregada por atos médicos, imagiologia, vigilância, aluguer de salas e alojamentos/deslocações, sendo que os atos médicos representam a maioria do valor (3,5 milhões).
O hospital de Ponta Delgada, o maior dos Açores, foi afetado por um incêndio em 04 de maio de 2024, que obrigou a deslocalizar serviços e doentes do HDES para outras unidades de saúde na região, para a Madeira e para o continente.
O Governo Regional adianta, também, que o transporte de doentes entre o hospital de Ponta Delgada e a CUF (localizada na cidade da Lagoa) naquele período vai custar cerca de 67 mil euros.
Durante os meses de inoperacionalidade do hospital de Ponta Delgada foi pago aos profissionais um suplemento de deslocação mensal de 190 euros, revela o executivo.
O incêndio no Hospital Divino Espírito Santo (HDES) de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, causou prejuízos estimados em 24 milhões de euros e obrigou à transferência de todos os doentes que estavam internados.
Entretanto, o executivo decidiu avançar para uma requalificação estrutural de todo o edifício, construindo um hospital modular para garantir a transição.
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