Câmara de Lisboa vai aumentar apoio às coletividades nas Marchas Populares

A Câmara de Lisboa aprovou hoje o apoio às 22 coletividades participantes nas Marchas Populares de 2025, no valor total de 880 mil euros, correspondendo a 40 mil euros a cada, com a promessa de aumentar para 50 mil.

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© Carlos Pimentel/Global Imagens

Lusa
09/04/2025 15:48 ‧ há 2 semanas por Lusa

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Marchas Populares

Em reunião privada do executivo municipal, a proposta de transferência de verba para as coletividades participantes nas Marchas Populares de 2025, subscrita pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas (PSD), que tem o pelouro da Cultura, foi aprovada por unanimidade.

 

A proposta determina a transferência do valor global de 880 mil euros, "repartido em partes iguais de 40 mil euros" pelas 22 coletividades que organizam as seguintes marchas participantes, das quais 20 a concurso: Alcântara, Alfama, Alto do Pina, Bairro Alto, Beato, Bela Flor Campolide, Benfica, Bica, Boavista, Carnide, Castelo, Graça, Lumiar, Madragoa, Marvila, Mouraria, Olivais, Penha de França, São Domingos de Benfica e São Vicente.

A CML atribui ainda apoio a duas das três marchas extraconcurso, nomeadamente a Infantil e a dos Mercados, ficando de fora a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que suporta autonomamente os custos da sua participação.

Em anos anteriores, a CML atribuiu a cada uma das 22 coletividades participantes nas Marchas Populares um apoio financeiro de 30 mil euros, montante que em 2024 foi reforçado com a disponibilização de mais 10 mil euros a cada.

Para este ano, a autarquia aprovou hoje um apoio de 40 mil euros a cada coletividade, mas pretende reforçar esse montante com mais 10 mil euros.

Fonte do gabinete do presidente da CML disse que na última entrega de prémios das Marchas Populares, em janeiro deste ano, o social-democrata Carlos Moedas anunciou que o apoio a cada marcha iria aumentar para 50 mil euros, referindo que "isso vai acontecer, por isso em breve virá à câmara uma segunda proposta, para complementar o valor agora atribuído".

Com esse reforço, no total de 220 mil euros, o montante global de 880 mil euros de apoio aumentará para 1,1 milhões de euros.

Na proposta apresentada, Carlos Moedas afirmou que as Marchas Populares de Lisboa, que remontam ao início do século XX, mas que só ganharam notoriedade em 1932, quando foram institucionalizadas como competição entre bairros, são "uma referência cultural importante" na celebração das festas da cidade e, simultaneamente, um fator de dinamização da atividade económica de grande número de entidades ligadas à vida dos bairros históricos do concelho.

"Este evento faz parte das Festas de Lisboa e é um espetáculo de cor, música e tradição, onde diversos bairros da cidade competem entre si num grande desfile que tem lugar na Avenida da Liberdade", indicou o autarca, referindo que o conjunto de ações a desenvolver pelas entidades envolvidas na apresentação das Marchas Populares "exige a transferência atempada dos recursos financeiros a disponibilizar, tendo em vista uma organização estável e com a necessária antecedência deste evento".

A este propósito, os vereadores dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre) realçaram a importância de aumentar o apoio financeiro às marchas populares, mas alertaram que "é preciso ter em conta as dificuldades acrescidas das coletividades que não têm espaço para fazer os ensaios e garantir que o município assegure esta despesa".

Nesta reunião, a CML viabilizou, por unanimidade, a atribuição de 90 mil euros a cada uma das seis associações humanitárias de bombeiros voluntários (AHBV) da cidade, no montante total de 540 mil euros, para a continuidade do Dispositivo Integrado e Permanente de Emergência Pré-Hospitalar (DIPEPH), durante este ano.

As seis AHBV do concelho são Ajuda, Beato e Penha de França, Cabo Ruivo, Campo de Ourique, Lisbonenses e Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Lisboa.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação "Novos Tempos" (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) -- que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta --, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Leia Também: Dia da Mulher com marchas e homenagem a manifestação de há 50 anos

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