Guardas prisionais detidos serão "suspensos e alvo de processo"

Rita Alarcão Júdice garantiu que não confunde os "guardas prisionais alegadamente visados com o corpo da guarda prisional".

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© Rita Franca/NurPhoto via Getty Images

Cátia Carmo
09/04/2025 15:49 ‧ há 5 dias por Cátia Carmo

País

Rita Alarcão Júdice

A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, garantiu que os dois guardas prisionais detidos esta quarta-feira de madrugada, na operação Mercado Negro, da Polícia Judiciária (PJ), serão "imediatamente suspensos e alvo de processo disciplinar" caso sejam constituídos arguidos.

 

"Existirem guardas prisionais nesta situação não é algo de que a ministra da Justiça fique orgulhosa. Por isso vamos atuar, serão imediatamente suspensos e serão abertos os processos disciplinares necessários", explicou, aos jornalistas, Rita Alarcão Júdice na inauguração das obras de ampliação e recuperação da Unidade Local de Investigação Criminal de Évora.

A governante admitiu que a droga nas cadeias é uma "realidade" contra a qual o Governo "luta todos os dias", mas não confunde estes casos com o todo.

"Não confundo os guardas prisionais alegadamente visados com o corpo da guarda prisional, não podemos confundir a floresta com as árvores. A nossa preocupação aqui é combater este flagelo e seguir de perto com a atuação da PJ que tem sido incansável nesta matéria", afirmou a ministra da Justiça.

Treze pessoas, duas das quais guardas prisionais, foram detidas no âmbito desta operação policial a estabelecimentos prisionais de Lisboa, Alcoentre, Sintra e Funchal por suspeitas de facilitarem a entrada de droga nas prisões.

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Em causa estão suspeitas de corrupção e tráfico de anabolizantes.

Notícias ao Minuto | 10:34 - 09/04/2025

Em causa estão suspeitas da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico de estupefacientes, tráfico de substâncias e métodos proibidos, falsificação de documentos e branqueamento.

Apesar das detenções, a PJ afirmou que as investigações prosseguem.

Leia Também: PJ diz ser "intolerável estupefacientes" em prisões. "Segurança em causa"

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