Fenprof com liderança bicéfala (com os atuais secretário-gerais adjuntos)

Os dois atuais secretários-gerais adjuntos da Fenprof são os candidatos a líderes da Fenprof, que deverá passar a ter dois dirigentes, numa "liderança colegial" com um programa de continuidade, anunciou hoje Mário Nogueira.

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Lusa
10/04/2025 13:02 ‧ há 6 dias por Lusa

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Fenprof

O anúncio dos nomes dos dois possíveis sucessores de Mário Nogueira, que ocupou o cargo de secretário-geral nos últimos 18 anos, foi feito hoje numa conferência de imprensa que decorreu no Fórum Lisboa.

 

A lista, que será proposta no 15.º congresso, foi aprovada por unanimidade e tem como futuros líderes Francisco Gonçalves, do sindicato de professores do Norte e que pertence ao agrupamento Gonçalo Mendes da Maia, na Maia, e José Feliciano Costa, do sindicato de Lisboa e do Agrupamento de José Afonso, na Moita.

O próximo secretariado nacional da Fenprof "vai manter um modelo colegial", revelou Mário Nogueira, explicando que os atuais secretários-gerais adjuntos serão assim os dois nomes propostos para eleição no congresso que se realiza de maio.

Na lista do secretariado da Fenprof, o Conselho Nacional da Fenprof "deverá continuar a ser dirigido por uma professora: a Anabela Sotaia", do sindicato da região centro e um rosto da CGTP.

O Congresso é o órgão que elege os órgãos da direção, mas servirá também para aprovar um programa de ação para o novo mandato que se iniciará a 18 de maio, assim como uma resolução para a ação reivindicativa, com os objetivos que irão perseguir no próximo mandato e o que irão "fazer no futuro mais próximo", explicou Mário Nogueira.

Na conferência de imprensa, o secretário-geral avançou já com alguns dos temas que serão alvo de debate, como a revisão do estatuto da carreira docente, as carreiras dos professores do ensino superior, os problemas que se vivem no ensino particular e cooperativo ou a questão dos aposentados.

Também serão aprovadas moções, que não serão alheias à vida dos docentes e sindicatos, "como a questão da paz", o ambiente e as questões climáticas ou "a necessidade de inclusão de todos, que pode ser a deficiência, os imigrantes, os refugiados ou quem por questão de género tem um identidade diferente" e a defesa da democracia.

O 15.º congresso realiza-se dois dias antes das eleições legislativas: "É melhor assim, porque não sabemos ainda os resultados das eleições nem o Governo que vai resultar, mas sabemos que, seja ele qual for, o caderno reivindicativo dos professores não vai mudar".

A Fenprof já pediu reuniões aos partidos políticos, que começam a 15 de abril, para tentar que "assumam compromissos".

O Congresso realiza-se em Lisboa com mais de meio milhar de delegados, dos quais 76,3% foram eleitos pelos professores, em reuniões nas escolas, salientou Mário Nogueira.

O encontro vai reunir docentes de todo o mundo, até porque na Fenprof "não há espaço para a extrema-direita, discursos de ódio ou intolerância", salientou o ainda líder da maior estrutura sindical representativa de professores.

Na véspera do Congresso irá realizar-se um seminário internacional na sede da Fenprof.

Leia Também: Fenprof anuncia hoje candidatos a secretário-geral e presidente do Conselho Nacional

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