Após reunião de Conselho de Ministros, Luís Montenegro pediu aos portugueses para manterem "a calma" e disse esperar que a situação "se resolva ainda hoje".
"A reposição da capacidade das pessoas terem acesso à energia elétrica é a nossa prioridade", afirmou o primeiro-ministro no final do encontro, pedindo às pessoas para não entrarem em "alarmismos".
"[É uma situação que] provoca sempre alguma intranquilidade mas não há nada que indique que não possa haver calma e espírito de solidariedade", salientou.
"Não é um bom caminho estar a acelerar consumos que não são necessários e é preciso acudir a situações mais urgentes e emergentes", completou.
Luís Montenegro disse ainda esperar que a "situação se resolva ainda hoje", embora sem especificar prazos e de que forma isso acontecerá. Disse, porém, ter esperança que seja possível retomar o fornecimento da energia" com recurso a duas barragens portuguesas.
"Temos a expectativa de que a partir da central de Castelo de Bode e da Tapada do Outeiro todo o sistema de produção elétrica em Portugal possa ser ativado e que nas próximas horas as portuguesas e os portugueses possam ver restabelecida a sua ligação", declarou.
Sobre as causas do sucedido, não quis prolongar-se sobre o assunto, referindo que o mais importante é responder às necessidades primárias das pessoas, mas disse que a célula de crise do Sistema de Segurança Interna está ativa e que os Serviços de Informação estão a recolher toda a informação sobre o incidente.
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