Este pedido consta do ofício enviado na segunda-feira pela ANS ao gabinete de José Pedro Aguiar-Branco com propostas de alteração ao novo EMFAR, na sequência da reunião entre ambas as partes na semana passada.
"Face à leitura possível no curto espaço de tempo que nos foi concedido, relembrando ainda que os elementos que compõem os órgãos sociais da ANS são militares no ativo, tendo portanto como prioridade todas as responsabilidades decorrentes das suas missões, não podemos deixar de considerar globalmente que este documento contém alterações inaceitáveis, ofensivas e muitas delas injustificadas", refere a associação presidida pelo sargento-mor António Lima Coelho.
Um dos pontos mais criticados pela ANS é a criação do posto de furriel/sub-sargento, que vai "significar um retrocesso de mais de duas décadas na história" e "uma injusta e penalizadora punição no cálculo da pensão de reforma dos militares".
Neste contexto, a ANS pede ao ministro da Defesa uma audiência "com caráter de urgência" para "procurar o cabal esclarecimento dos objetivos do Governo relativamente a este projeto de diploma".