A proposta, apresentada no período de antes da ordem do dia da sessão pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, pretendeu ainda ratificar o despacho do autarca que decretou três dias luto municipal pela morte do cineasta.
O funeral do realizador português Manoel de Oliveira, que morreu na quinta-feira, realizou-se na sexta-feira, no Porto, com o país a cumprir o segundo dia de luto nacional pelo realizador.
Manoel de Oliveira, que dizia que a vida era um mistério e uma derrota, morreu na quinta-feira, em casa, no Porto, aos 106 anos, tendo a sua morte sido lamentada por variados quadrantes da sociedade e com ecos na imprensa internacional.
O último filme de Manoel de Oliveira foi a curta-metragem "O velho do Restelo", "uma reflexão sobre a Humanidade", estreada em dezembro passado, por ocasião do 106º aniversário.
No final deste mês ou no começo de maio, será exibido, em Lisboa e no Porto, o filme "Visita ou memórias e confissões", que o realizador Manoel de Oliveira rodou em 1982, para apenas ser mostrado publicamente após a sua morte.
Na reunião de hoje, o executivo portuense aprovou ainda por unanimidade mais três votos de pesar e outros tantos minutos de silêncio pelo falecimento do poeta Herberto Hélder, do economista José Silva Lopes e de Judite Pinheiro Torres, a segunda mulher a exercer o cargo de vereadora da autarquia portuense com pelouro atribuído.